Maserati Levante apronta-se para Detroit
Os mais recente rumores acerca do Levante apontam para que a Maserati esteja a ultimar os derradeiros detalhes de forma a que o modelo possa ser oficialmente apresentado em Janeiro próximo, no Salão de Detroit, e não já em Setembro, no Salão de Frankfurt, como inicialmente se chegou a pensar – isto devido à importância que os EUA assumem nas vendas da marca. A este propósito, será oportuno salientar que o seu primeiro SUV assume-se como um elemento fulcral para que a marca do Tridente possa alcançar o ambicioso objectivo de vendas de 75 mil unidades/ano a partir de 2018 (em 2014, a Maserati vendeu menos de 37 mil automóveis), estabelecido por Sergio Marchionne para o emblema de luxo do Grupo FCA. A produção do Levante deverá ser assegurada pela fábrica italiana de Mirafiori, a uma cadência de 25 mil unidades anuais.
Mecanicamente, tudo aponta para que na base do Levante esteja a plataforma modular já utilizada pelo Quattroporte e pelo Ghibli, sendo praticamente certo que o modelo apenas contará com versões de cinco lugares, não estando previstas derivações para sete passageiros. A gama de motores incluirá o 3.0-V6 Diesel já conhecido das berlinas da marca, mas aqui com uma potência a rondar os 300 cv; assim como as unidades a gasolina, construídas pela Ferrari, 3.0-V6 (em versões com cerca de 350 cv e 400 cv) e 4.0-V8 (numa versão “normal”, com 530 cv, e numa outra mais “musculada”, já a rondar os 600 cv).
A tracção integral permanente Q4 fará parte do argumentário do Levante em quase todas as suas derivações, mas é possível em determinados mercados, pelo menos numa fase posterior de comercialização, venham a ser disponibilizadas versões de tracção apenas traseira, mais eficientes e acessíveis – já a caixa automática de oito velocidades deverá ser sempre oferecida de série. Quanto a preços, especula-se o Levante custe, à saída de fábrica (ou seja: antes de impostos…) qualquer coisa como 90 mil euros na versão mais acessível, e 200 mil euros na variante mais poderosa.