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Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D AWD Auto Excellence HT Leather White Navi

Artigo
Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D AWD Auto Excellence HT Leather White Navi

Visão geral
Marca:

Mazda

Modelo:

CX-3

Versão:

1.5 Skyactiv-D AWD Auto Excellence HT Leather White Navi

Ano lançamento:

2015

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Integral

Motor:

1.5 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

105/4000

Vel. máx. (km/h):

172

0-100 km/h (s):

11,9

CO2 (g/km):

136

PVP (€):

32 376/32 776

Gostámos

Motor refinado e linear, Caixa suave, Comportamento eficaz, Preço competitivo, Equipamento, Imagem apelativa,

A rever

Qualidade interior, Conforto em mau piso (sobretudo atrás), Distância de travagem

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Qualidade geral
6.0
Interior
7.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
6.0
Conforto
7.0
Equipamento
9.0
Garantias
7.0
Preço
7.0
Se tem pressa...

No trilho certo: a Mazda acertou quase em cheio com o CX-3, um “mini-SUV” que, sem ser perfeito (acima de tudo, a qualidade geral tem muito para progredir), conta com um leque de argumentos capaz de o guindar a um lugar de destaque num dos mais competitivos e apetecidos segmentos da actualidade. A versão 4×4 não será a mais indicada para Portugal, também pela penalização fiscal de que é alvo, obviamente traduzida no preço final do modelo

7.4
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A partir da plataforma do Mazda2 (aqui com uma suspensão de afinação específica, e com pontos de ancoragem próprios), a marca de Hiroshima criou um dos mais interessantes “mini-SUV” do momento. Disponível em Portugal apenas com o motor 1.5 turbodiesel de 105 cv (noutras paragens é proposto também com o 2.0 de 120 cv ou 150 cv), o novo CX-3 revela-se um automóvel muito cativante, com um leque de argumentos bastante válido.

Apesar da partilha de componentes com o utilitário da Mazda, o CX-3 não deixa de possuir uma personalidade própria. Desde logo por ser mais de 20 cm mais longo (para um comprimento total de 4,2 metros). Mas também porque, sem exibir grandes laivos de originalidade, faz excelente uso dos elementos estilísticos típicos do seu construtor para beneficiar de uma aparência exterior muito bem conseguida e apelativa.

Não sendo por demais original ou inovador, o CX-3, partindo da plataforma do Mazda2, faz bom uso dos elementos estilísticos típicos do seu construtor para exibir uma imagem cativante

Não sendo por demais original ou inovador, o CX-3, partindo da plataforma do Mazda2, faz bom uso dos elementos estilísticos típicos do seu construtor para exibir uma imagem cativante

Este ganho face ao Mazda2 nas dimensões exteriores (a distância entre eixos mantém-se) não se traduz em grande aumento da habitabilidade, pese embora na traseira viagem com apreciável desafogo dois ocupantes (um terceiro ficará condicionado pelo túnel de transmissão). Mas garante uma bagageira com uma razoável capacidade (350 litros, ampliáveis até 1200 litros mediante o rebatimento do banco traseiro), que além do mais conta com piso duplo removível e um acesso fácil.

Surpreendente, pela negativa, a qualidade de um interior em que o design até é digno de encómios. A qualidade de boa parte dos materiais é, na melhor das hipóteses, mediana, e até a montagem e os acabamentos estão aquém daquilo que a Mazda normalmente oferece. No caso da versão testada, a mais refinada e equipada da gama, a primorosa combinação entre a pele branca, a Alcantara preta e as costuras vermelhas, de excelente efeito visual, acaba por disfarçar em parte este handicap.

Disfarçada, nesta versão de topo, pelos acabamentos em pele, a qualidade interior do CX-3 está nitidamente aquém daquilo a que a MAzda nos tem habituado. O aumento do comprimento exterior beneficiou mais a capacidade da mala do que habitabilidade

Disfarçada, nesta versão de topo, pelos acabamentos em pele, a qualidade interior do CX-3 está nitidamente aquém daquilo a que a MAzda nos tem habituado. O aumento do comprimento exterior beneficiou mais a capacidade da mala do que habitabilidade

Uma vez ao volante, elogio para a óptima posição de condução, não demasiado elevada, e em que marcam pontos positivos o excelente volante e os bancos com bom apoio e bastante cómodos (aliás, como os traseiros). Vale a pena voltar a sublinhar que em análise está a variante mais dotada do CX-3, o que significa que, além de um equipamento muito completo, esta conta também com tracção integral e caixa automática.

Merecedor de uma palavra de apreço é o motor: suave e silencioso, faz 5000 rpm com facilidade invejável, ainda que acima das 4250 rpm a sua sonoridade seja algo esforçada, por oposição aquela mais agradável e encorpada que emite a médio regime. Com uma evidente linearidade de resposta, garante prestações de bom nível e consumos apelativos (sem bem que demasiado superiores aos da variante de caixa manual e tracção dianteira), ajustando-se na perfeição a uma condução calma e descontraída. A bem escalonada caixa automática de seis velocidades reforça este atributo, embora denote algumas hesitações a ritmos mais dinâmicos, o que pode ser obviado mediante o recurso às patilhas no volante para comando manual sequencial.

A maioria das incursões por caminhos que não o asfalto que estão ao alcance do CX-3, por via da sua reduzida altura ao solo, não exigem um sistema 4x4 que, em Portugal, penaliza excessivamente o preço final do modelo

A maioria das incursões por caminhos que não o asfalto que estão ao alcance do CX-3, por via da sua reduzida altura ao solo, não exigem um sistema 4×4 que, em Portugal, penaliza excessivamente o preço final do modelo

Quanto ao comportamento dinâmico, valerá a pena começar por referir que as jantes de 18”, com pneus 215/50, contribuem mais para o embelezamento exterior do que para um aumento notório da eficácia (tanto mais que os Toyo Proxes R40 que a unidade de testes montava estão longe de ser um primor de aderência, o que se sente de forma evidente no alongamento excessivo das distâncias de travagem…); do mesmo modo que, num automóvel com 160 mm de altura ao solo, a opção pelo sistema 4×4 (assegurado por uma embraiagem multidiscos de controlo electrónico) só se justificará para quem enfrente regularmente Invernos mais rigorosos, ou pisos de aderência precária (tanto mais que acrescenta 75 kg ao peso final, o que não deixará de fazer diferença, nas prestações como nos consumos, face aos 105 cv disponibilizados, os quais dificilmente colocarão em causa a versão de tracção dianteira).

Apesar disso, o comportamento acaba por ser previsível, suficientemente ágil e marcado por reacções progressivas, embora não muito envolvente. As suspensões relativamente firmes asseguram uma boa estabilidade, mas também condicionam em parte o conforto, em particular em mau piso, onde o CX-3 se revela algo “saltitão”. Em piso seco, a tracção total é de utilidade reduzida, até porque, as mais das vezes, é o ESP que entra primeiro em acção (não sendo fácil perceber porque só o controlo de tracção pode ser desligado, quando outros modelos da marca, como o Mazda6, permitem desligá-lo através de um mero toque num botão…). Palavra final para a direcção, rápida e precisa, mesmo que algo leve.

Pesados todos os argumentos, o novo CX-3 acaba por ser merecedor de uma apreciação global final muito positiva, não lhe faltando atributos para cativar a clientela típica do segmento em que se insere. O preço de 32 776 euros desta versão não será, de facto, dos mais simpáticos, mas a verdade é que no mesmo se inclui quase tudo o que é possível exigir a um automóvel desta categoria – sendo que existe uma multiplicidade de versões à escolha entre esta variante e a de acesso, proposta por uns muito competitivos €22970 com tracção dianteira, e por €28 461 com tracção total.

O asfalto é o terreno de eleição do CX-3, onde exibe um comportamento eficaz, traduzido num desempenho honesto e previsível

O asfalto é o terreno de eleição do CX-3, onde exibe um comportamento eficaz, traduzido num desempenho honesto e previsível

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Sistema de monitorização do ângulo morto
Sistema de travagem de emergência em cidade
Assistente aos arranques em subida
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Cruise-control adaptativo
Bancos dianteiros reguláveis em altura+aquecidos
Bancos em pele+Alcantara
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Vidros eléctricos dianteiros+traseiros
Vidros traseiros escurecidos
Sistema de som Bose com leitor de CD/mp3+entrada USB
Mãos-livres Bluetooth (telemóvel+áudio)
Sistema de navegação
Retrovisores exteriores eléctricos
Faróis por LED adaptativos
Assistente de máximo
Faróis de nevoeiro por LED
Câmara de estacionamento traseira
Acesso+arranque sem chave
Jantes de liga leve de 18”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus

Pintura metalizada bicolor (€400)

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Sobre o autor
zyrgon