Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

O selector da caixa, bastante curto, opera um comando rápido e muito preciso

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

ESP deligável mediante um simples toque num botão, como se exige num verdadeiro desportivo

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

No interior, o destaque vai por inteiro para a excelente posição de condução

Na versão 2.0, o MX-5 propõe, de série, jantes de 17"

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G Excelence Sport Pack Navi

Já aqui antes o sublinhámos – o novo MX-5 é um modelo que honra em pleno toda a tradição do roadster mais vendido de sempre. Tracção traseira, motor dianteiro, peso contido, comportamento de excepção, garante de muito divertimento e emoção ao volante. Tudo premissas válidas para a versão de acesso do modelo nipónico, mas que assumem uma outra dimensão na sua mais poderosa variante 2.0 de 160 cv – que, a nível estético, só se distingue através das jantes de 17″, mantendo todo o apelo visual do novo MX-5.

Também não é pelo interior que se optará pelo MX-5 2.0 e não pelo 1.5, mesmo que o equipamento de série seja um pouco mais generoso (incluindo, na versão ensaiada – a mais dotada da gama –, entre outros, luzes dianteiras adaptativas, sistema de monitorização do ângulo morto e bancos desportivos Recaro). De resto, também se mantêm inalteradas a capacidade da mala de apenas 130 litros; a apreciável qualidade geral; a posição de condução muito baixa; e a “bossa” junto ao túnel central, sob a qual está montado o catalisador, que transtorna por completo o conforto de quem ocupe tal lugar. A capota de lona, como sempre, é muito fácil de, com apenas uma mão, ser removida ou colocada.

Linhas simples, mas bem conseguidas, num modelo que a emoção está acima de tudo o resto. A capota de lona é fácil de remover e colocar com apenas uma mão

É, pois, a mecânica, e o que esta permite usufruir, que marcam de forma indelével o novo MX-5 2.0. Seja pelo motor de 160 cv e 200 Nm (mais 29 cv e mais 50 Nm do que no 1.5), seja pela inclusão de um diferencial traseiro autoblocante. Começando pelo primeiro, e exceptuando o que implica em termos de acréscimo de preço, só traz vantagens: oferece uma sonoridade rouca e agradável, e consumos praticamente idênticos aos da versão 1.5, mas com melhores prestações, mais dignas de um desportivo. Mais solícito do que explosivo, mas bem ajudado por uma caixa de comando viril, mas muito curto e rápido, e com um tacto soberbo, este motor garante ganhos que já são substanciais nos arranques, e tornam-se ainda mais notórios nas recuperações, o que faz toda a diferença em termos de agrado de condução, pela superior capacidade de resposta ao acelerador, traduzida num feeling mais reactivo e numa outra eficácia de comportamento em condução desportiva, logo, no divertimento ao volante.

O motor 2.0 de 160 cv, e o diferencial traseiro autoblocante, fazem toda a diferença no Mazda MX-5 2.0,. face à versão de acesso de 1,5 litros e 131 cv

Também não será difícil concluir que os 40 kg que o MX-5 2.0 pesa a mais do que a versão de 1,5 litros são plenamente compensados pelo 29 cv extra, equação ilustrada por uma relação peso/potência muito mais favorável, com tal acréscimo de peso a não ser, propriamente, notório ao nível do comportamento. Aliás, se há domínio em que o MX-5 2.0 brilha é no do desempenho dinâmico: sempre muito fácil de conduzir, quando de desliga por completo o ESP, e se provoca o eixo traseiro (através dos desequilíbrios nas trocas de apoio, ou do esmagar do acelerador à saída das curvas – o que, aqui, é muito mais fácil que no 1.5, devido à maior potência disponível), basta agir sobre a direcção muito directa, para efectuar as necessárias correcções, e deixar o autoblocante cumprir a sua função. Depois, é contrariar ou prolongar a deriva na medida dos desejos condutor, algo que torna este num automóvel delicioso, apaixonante mesmo, em particular nos troços mais retorcidos, porque ágil, honesto e previsível.

Naturalmente que, tudo tendo o seu preço, toda esta outra dimensão desportiva que o MX-5 2.0 oferece se traduz num acréscimo de cerca de €7500 para a versão equivalente do MX-5 1.5. Um diferencial que não é despiciendo, mas que acaba por justificar-se pelo acréscimo prestacional sem prejuízos de maior para os consumos; pelo equipamento mais completo; e pela disponibilização do diferencial traseiro autoblocante, que nem como opção é proposto na versão 1.5. E, tudo isto junto, reflecte-se num gozo ao volante que não deixa de ajudar a justificar o dispêndio de uma verba que, ainda assim, é no mínimo, de €38 050 (€40 491 no caso da versão de topo ensaiada), dado que o MX-5 2.0 só está disponível nos níveis de equipamento mais elevados.

Aberto ou fechado, a ritmo de passeio ou numa toada mais empenhada, o Mazda MX-5 2.o foi feito para ser conduzido