Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D 175 Excellence+Pack Leather+Cruise+TAE+Navi

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O espaço traseiro é suficientemente amplo para que aí viagem passageiros adultos com bastante liberdade de movimentos

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O head up display conta com novos gráficos, melhor definição e mais funcionalidades

Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D 175 Excellence+Pack Leather+Cruise+TAE+Navi

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Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D 175 Excellence+Pack Leather+Cruise+TAE+Navi

O motor 2.2 turbodiesel está ainda mais suave e silencioso, continuando a garantir óptimos consumos e prestações

Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D 175 Excellence+Pack Leather+Cruise+TAE+Navi

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O volante multifunções adopta uma nova disposição dos respectivos botões de comando, por forma a facilitar a sua utilização

Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D 175 Excellence+Pack Leather+Cruise+TAE+Navi

Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D 175 Excellence+Pack Leather+Cruise+TAE+Navi

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A Mazda6 Wagon é, desde há muito, uma das carrinhas do segmento médio que se integra naquele “pelotão”, composto por modelos oriundos de construtores ditos generalistas, que mais se aproxima das chamadas propostas premium desta classe. A renovação geral a que foi recentemente sujeita, tal como a berlina da gama, só veio reforçar esse estatuto de um modelo aqui analisado na sua variante Diesel mais potente e equipada, que mantém todos os principais atributos da sua antecessora, melhorando ainda o seu argumentário em diversas áreas.

Como é da praxe, vale a pena começar por avaliar a Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D de 175 cv em termos estéticos. As suas linhas não se alteraram radicalmente face ao conhecido, o que não é de estranhar numa actualização de meio de ciclo, mas as modificações operadas foram bastantes não só para refrescar a sua imagem, como para ser suficientemente óbvio que também aqui se registou uma evolução. Em destaque, os faróis por LED com assistente de máximos, os farolins traseiros retocados e a nova grelha, que acaba por conferir à secção dianteira uma aparência mais impositiva, porque mais “musculada”.

Os retoques operados nas linhas da carroçaria modernizaram a aparência da Mazda6 Wagon, conferindo-lhe um toque extra de “músculo” e dinamismo que a prática confirma

Um pouco mais conservador é o interior, como habitualmente dominado pelas cores escuras, que se traduzem num ambiente para alguns excessivamente sóbrio, até porque a decoração também não prima, propriamente, pelo arrojo ou pelo vanguardismo. Ainda assim, há que contar, aqui, com alguns novos elementos que não deixam de contribuir para um maior agrado de utilização, caso do head up dipslay (que a Mazda denomina como Active Driving Display) com maior resolução e novo grafismo, e uma função inédita integrada no sistema de memórias do banco do condutor regulável eletricamente, e que memoriza as respectivas configurações em termos de ângulo, claridade e conteúdos em correspondência com as próprias posições do banco memorizadas.

Por seu turno, o painel de instrumentos recebeu novos indicadores, destinados a facilitar a leitura e o reconhecimento da informação, e só é pena que o ecrã do sistema de infoentretenimento continue ainda a ser de dimensões mais contidas do que o adoptado pela principal concorrência. Digno de referência é, também, o volante de novo desenho, com um braço horizontal mais estreito e os botões agora concentrados numa única zona, o que facilita a respectiva utilização.

De resto, não há outras novidades de maior a registar no habitáculo, que, sem deslumbrar, continua a exibir uma apreciável qualidade de materiais e construção, e a primar por um espaço oferecido a todos os ocupantes que, não sendo referencial para o segmento, é generoso q.b. para garantir um desafogo substantivo, inclusive atrás, que muito contribui para tornar agradáveis mesmo as viagens mais longas – ao que, no caso do condutor, há que adicionar uma posição de condução baixa e muito correcta. Já a mala, com a sua capacidade a variar entre 522 litros e 1648 litros, se também não é a maior da classe, consegue albergar facilmente a bagagem de uma família em férias, além de oferecer um excelente acesso e contar com uma prática chapeleira, que recolhe automaticamente quando se abre o portão traseiro.

Apesar da sua aparência algo soturna, o interior é bastante amplo e a qualidade geral apreciável. A posição de condução convence, as dimensões do ecrã do sistema de infoentretenimento podiam (deviam…) ser mais generosas

O motor turbodiesel de 2,2 litros e 175 cv também, mantém, no essencial, as suas características, incluindo os veios de equilíbrio para reduzir as respectivas vibrações, mas passou a contar com três novos atributos que têm por missão melhorar o seu desempenho e reduzir o ruído de funcionamento. Responsável por uma injecção de combustível mais precisa, a qual garante maior capacidade de controlo do sistema de alimentação, o sistema High-Precision Boost DE Control visa tornar mais eficaz a reposta do motor às solicitações do acelerador. Já o Natural Sound Smoother faz uso de um amortecedor alojado na zona oca do pino de cada pistão para abafar o tradicional “matraquear” dos motores a gasóleo, na frequência de 3,5 kHZ (a mais sentida pelos ocupantes), encarregando-se o Natural Sound Frequency Control de suprimir as outras três frequências (1,3 kHz, 1,7 kHz e 2,5kHz) em que os motores Diesel geram mais ruídos e vibrações, alterando o ponto do motor para neutralizar as ondas de pressão.

Na prática, todos estes elementos, em conjunto com o recurso a novos materiais fonoabsorventes, garantem um muito bom isolamento do habitáculo, em termos acústicos como de vibrações. Mas este quatro cilindros turbodiesel prima, também, pelo seu binário máximo de 420 Nm às 2000 trpm e pela sua franca disponibilidade, mesmo nos regimes mais baixos, o que facilita em muito a utilização urbana. Por outro lado, o seu generoso rendimento, e uma caixa manual de seis velocidades extremamente suave e precisa, e de escalonamento não tão longo como vai sendo quase “obrigatório” nos dias que correm garante acelerações e recuperações de excelente nível para esta categoria, e sem que por os consumos se ressintam, bem pelo contrário, o que faz desta Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D de 175 cv um dos modelos, ao mesmo tempo, mais performantes e mais económicos da sua classe.

Por muitos elogios que se possa, fazer à Mazda6 Wagon 2.2 Skyactiv-D de 175 cv, é imprescindível conduzi-la para bem aquilatar de todo o seu potencial, graças à forma notável como conjuga boas prestações e baixos consumos, um comportamento eficaz com um elevado conforto

O que não é trunfo de somenos num automóvel que se impõe, também, pela competência com que, dinamicamente, conjuga conforto e eficácia, com ligeira predominância para esta última, também graças a uma inequívoca agilidade, e a uma direção ágil e precisa, assim se assumindo como um dos mais agradáveis e estimulantes de conduzir na sua categoria. Algo que o novo e inédito sistema G-Vectoring Control (GVC) acaba por reforçar, por se tratar de um sistema que, através da modulação do binário do motor, em função dos movimentos do volante, ajuda a controlar as acelerações longitudinais e laterais, e as transferência de massa pelas mesmas geradas, por forma a optimizar a carga execerida sobre cada roda e, deste modo, a respectiva aderência.

Temos, assim, que a Mazda6 continua a ser uma das propostas mais equilibradas e completas da sua categoria, combinando tudo o que se exige de uma carrinha deste calibre com uma dinâmica de referência, que muito ajudará a convencer os que prezam o prazer ao volante. O preço de pouco mais de 45 mil euros desta versão só vem confirmar todo o seu apelo, até porque ao mesmo se alia um equipamento de série extremamente completo, pelo que o grande óbice da carrinha japonês tenderá a ser o mesmo com que se depara as suas maiores rivais: a concorrência cada vez mais feroz das suas concorrentes ditas premium, em especial num mercado como o português, a este nível extremamente dependente do mercado frotista e do financiamento, logo, de valores estimados de retoma com que as marcas generalistas dificilmente conseguem ombrear, mas essenciais para garantir a competividade neste particular.