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McLaren Senna: o mais extremo de sempre! E já esgotado…

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McLaren Senna: o mais extremo de sempre! E já esgotado…

Simplesmente Senna, em homenagem ao campeão brasileiro. Foi este o nome escolhido pela McLaren para identificar a sua mais recente criação, anunciada como o modelo da sua história mais focado numa utilização em circuito e autorizado a circular na via pública, e naturalmente inserido da sua gama Ultimate Series. Os ingredientes essenciais da receita: construção ultraleve, com châssis Monocage III e painéis da carroçaria em fibra de carbono (é o mais leve McLaren com matriculas desde o emblemático F1, pesando apenas 1198 kg); motor V8 biturbo M840TR com 800 cv e 800 Nm, montado em posição central; tracção traseira; sofisticada geometria de suspensão, derivada directamente da competição.

Visualmente, a própria marca de Woking define o McLaren Senna como um automóvel “chocante”. Uma máquina agressiva, em que todos os contornos foram definidos tendo em vista a máxima performance, focada na eficácia aerodinâmica e na criação da downforce que mantenha o superdesportivo sempre colado ao asfalto – para o que conta o Senna com a mais recente geração de elementos aerodinâmicos activos.

Para reduzir o peso ao mínimo, as janelas contam com apenas uma pequena secção inferior que abre, podendo as portas adoptar, a pedido, as suas secções superior e inferior em vidro, por troca com a fibra de carbono, para aumentar a sensação de espaço interior. Isto porque o habitáculo é um verdadeiro cockpit, dominado pelos revestimentos em fibra de carbono, sendo o único outro material de revestimento presente a bordo a Alcantara ou a pele dos bancos (consoante a preferência do comprador). Aliás, também não existem outros espaços de arrumação que não a pequena câmara situada atrás dos bancos integrais, suficiente para acomodar dois capacetes e dois fatos de competição, e mesmo os botões e alavancas de comando foram reduzidos ao mínimo, não existindo nenhum botão no volante.

A caixa pilotada de sete velocidades e dupla embraiagem pode ser comandada manualmente em sequência através de patilhas no volante, sendo ao condutor propostos três modos de funcionamento para a mecânica: Comfort, Sport e Track. A suspensão RCC II com amortecimento hidráulico pilotado foi especialmente afinada para garantir a máxima eficácia em pista e a máxima comunicação com o condutor; o sistema de travagem é o mais evoluído de sempre montado num McLaren de estrada, contando com discos carbocerâmicos; e os pneus Pirelli P Zero Trofeo, embora autorizados para uso na via pública, permitem uma utilização extrema em circuito.

Com produção limitada a 500 exemplares, já todos com destinatário definido e montados à mão, o novo McLaren Senna custa, em Inglaterra, 750 mil libras (cerca de 850 mil euros) já com os impostos locais incluídos. A oportunidade ideal para o comum mortal observar, ao vivo, e de perto, esta preciosidade poderá ser o próximo Salão de Genebra, onde o McLaren Senna fará a sua estreia oficial em público.

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zyrgon