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Mercedes-Benz E 350 BlueTEC Station

Artigo
Mercedes-Benz E 350 BlueTEC Station

Visão geral
Marca:

Mercedes-Benz

Modelo:

Classe E

Versão:

350 Bluetec

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Grandes familiares

Nº Portas:

5

Tracção:

Traseira

Motor:

3.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

252/3600

Vel. máx. (km/h):

250

0-100 km/h (s):

6,9

CO2 (g/km):

150

PVP (€):

101 229

Gostámos

Ruído de rolamento, conforto, espaço, consumos em estrada, suavidade e rapidez da caixa.

A rever

Consumos em cidade, direcção pouco precisa, preço e lista de opcionais

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Qualidade geral
9.0
Interior
9.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
9.0
Equipamento
10
Garantias
6.0
Preço
5.0
Se tem pressa...

A nova caixa automática de nove velocidades vem dar uma nova vida à Classe E, ao elevar, de forma evidente, os padrões de qualidade de condução e refinamento. Está mais agradável, rápida, silenciosa e, acima de tudo, económica. Temos a Mercedes de volta aos bons velhos tempos.

8.1
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É para colocar, novamente, a Mercedes entre as referências no que toca às caixas de velocidades automáticas que surge a 9G-Tronic, que vem substituir a 7G-Tronic, ganhando duas novas relações de caixa. Olhando para a ficha técnica de ambas as versões, destaca-se a redução de 0,4 l/100 km no valor de consumo médio em ciclo combinado, o que resulta numa diminuição das emissões em 9 g/km, ao mesmo tempo que a velocidade máxima passa dos 245 para os 250 km/h. Mais importante do que aquilo que nos dizem os números, é o que a nova caixa faz pela qualidade de condução. O Classe E torna-se, agora, num automóvel ainda melhor e mais completo. As passagens de caixa são praticamente imperceptíveis, mas não têm a rapidez da ZF de oito velocidades, mas nada que chegue a fazer realmente a diferença, até pela filosofia implícita no Classe E. Face à 7G-Tronic, as melhorias são bastante notórias. Apenas a frio se notam algumas hesitações, que acabam por manchar uma prestação quase imaculada. No modo manual, as reduções também não são propriamente lestas, mas temos algumas dúvidas que o utilizador comum vá fazer uso dessa possibilidade. Onde a caixa volta a marcar muitos pontos é no escalonamento, que consegue fazer o motor rodar sempre em regimes baixos naquelas velocidades mais típicas de auto-estrada, o que lhe permite valores de consumo notáveis. Em cidade, é capaz de fazer a rotação cair sempre no regime onde o motor é mais expedito, espremendo todo o sumo desta nova versão do bloco V6 Diesel, que viu a potência diminuir para os 252 cv, mas sem que isso signifique alguma redução no rendimento, que continua a ser muito bom, tendo em conta o peso e características da E Station.

Mercedes E350 Bluetec

Tal como já acontecia com a 7G-Tronic, a caixa de velocidades é controlada através de um comando colocado atrás do volante. Uma solução que se revela bastante intuitiva e prática.

Nem tanto pelas prestações, mas pela forma forma sedosa como trabalha e como entrega a potência, o bloco V6 é, de facto, o único motor Diesel da marca a fazer jus às qualidades do Classe E. A aspereza, e imenso ruído, que conhecemos do bloco 2.2 das versões 220 e 250 CDI, é contrariado por um som agradável, que nunca é capaz de incomodar os passageiros, nem mesmo com elevadas cargas de acelerador, não havendo também a falta de linearidade que conhecemos do motor mais pequeno. Em cidade, a única desvantagem do 350 CDI surge nos consumos, já que é difícil vermos o computador a bordo a marcar valores inferiores a 9 l/100 km, sendo que basta uma condução menos cuidada para que se observe algo com dois dígitos. Claro que os 10 000 euros que separam o E250 CDI do E350 CDI não se podem escamotear, mas é o preço a pagar por um automóvel bastante melhor. Comum a ambos é um nível de conforto exemplar, muito devido à opcional suspensão airmatic, que consegue transmitir a sensação de estarmos a viajar no tapete do Aladino, daqueles que não toca no solo. O resultado só não atinge a perfeição porque, em certos momentos, as jantes de 18” – parte integrante do pacote AMG – acabam por transmitir algumas vibrações para o habitáculo, principalmente quando o piso está muito degradado.

Mercedes E350 Bluetec

Outro dos factores que tem grande peso no resultado obtido em relação ao conforto são os excelentes bancos com multi-contorno dinâmico, que adaptam o apoio lateral consoante o traçado da estrada, e que ainda podem massajar o condutor e passageiro. Os bancos têm ainda a oportunidade de brilhar quando aumentamos o ritmo ao volante da E350 CDI Station, pois a carroçaria exibe algum rolamento em curva, principalmente quando a suspensão está definida para o modo confort, que rapidamente nos esclarece que o Classe E não está pensado para atacar estradas muito contorcidas, pelo menos a velocidades elevadas. Não é só a suspensão a contribuir para esta sensação, mas também a direcção, altamente desmultiplicada e pouco precisa, mas a ser muito competente numa condução relaxada e fácil. No modo Sport, o comportamento dinâmico melhora, mas nunca chega a um nível que nos leve a entusiasmar, até porque o ESP não se desliga totalmente e entra em acção, de forma brusca, sempre que tentamos provocar o escorregamento do eixo traseiro. O ideal é mesmo desfrutar – principalmente no caso unidade ensaiada, que conta com quase 20 000 euros em extras – do bem-estar a bordo, conseguido através de uma soberba qualidade de execução, do revestimento integral em pele, do tecto forrado a alcântara, do sistema de som da Harman Kardon e da eficácia de todo o recheio tecnológico. Não há falta de espaço para os cinco passageiros, que ainda gozam de um sistema de climatização independente, e muito menos para bagagens, já que a Classe E Station oferece 600 litros de capacidade.

Mercedes E350 Bluetec

Sem apresentar um desenho arrojado ou soluções tecnológicas inovadoras, o habitáculo da Classe E consegue cativar qualquer, fruto da elevada qualidade apresentada.

Graças à infindável lista de extras montados na unidade ensaiada, que se aproxima dos 20 000 euros, o preço final ultrapassa os 101 000 euros. É um valor alto, mas que se justifica, tendo em conta todas as qualidades do melhor Diesel da gama e onde não falta nada em termos de equipamento. Um comprador menos exigente poderá riscar parte da lista de equipamento opcional e conseguir um valor bem abaixo da barreira psicológica dos 100 000 euros e, ainda assim, voltar ter o que de melhor se faz no segmento, mesmo no capítulo das caixas automáticas.

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Direção assistida
Sistema de estacionamento activo
Pack Espelhos
Assento traseiro EASY-PACK quickfold
Airbag para os joelhos do condutor
Caixa Automática de 9 Velocidades, 9G-Tronic
Aviso da pressão dos pneus
ATTENTION ASSIST, sistema de alerta de fadiga do condutor
Luzes de travão Adaptativas
Capot motor activo para protecção dos peões
Coluna de dir. reg. altura e prof.
Vidros elétricos com função conforto
Apoios cab.dianteiros c/ reg. 4 vias
ABS
Faróis traseiros com iluminação em LED
Suspensão DIRECT CONTROL
Windowbags
Sidebag – condutor e passageiro
Sensor de Chuva no Pára-brisas
Tempomat com SPEEDTRONIC
ESP

Pacote de Assistência à Condução: Distronic Plus, assistente activo de faixa de rodagem, assistente activo de ângulo morto, sistema de alerta de colisão traseira, assistente de direcção, BAS Plus, assistente de cruzamento, travagem para segurança de pedestres, detector presença de cadeira infantil no assento do acompanhante (2800 euros)
Pacote desportivo AMG: estofos Microfibra/Pele ARTICO, tapetes em veludo AMG, bancos desportivos, volante desportivo AMG 3 raios, patilhas de selecção da caixa de vel. integradas no volante, forro do tejadilho tecido preto, pack estético AMG, jantes AMG 5 raios duplos 18″, Grelha do radiador com estrela integrada e suspensão desportiva (1850 euros)
Pacote Protecção Solar: cortinas manuais nas portas traseiras e palas para o Sol com espelho de cortesia (600 euros)
Pacote fumadores (60 euros)
Tecto de abrir panorâmico em vidro (2200 euros)
Bancos dianteiros com Multi-contorno Dinâmico (1850 euros)
Suspensão Airmatic (2800 euros)
Comand Online (2500 euros)
Pacote Avantgarde (1850 euros)
Ar Condicionado Automático Confort, Thermotronic (900 euros)
Sistema de Som Harman/Kardon® LOGIC7® (1200 euros)
Vidros de segurança laminado para portas frontais e traseiras (400 euros)
Painel de instrumentos em Pele ARTICO (750 euros)
Sistema de luzes inteligente LED (1600 euros)
Acabamentos interiores em madeira de Freixo (450 euros)

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Sobre o autor
zyrgon