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Mercedes intensifica ofensiva eléctrica com submarca EQ

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Mercedes intensifica ofensiva eléctrica com submarca EQ

A Mercedes está apostada em marcar presença de destaque em todos os segmentos determinantes do mercado, e é claro que a electrificação não poderia aqui constituir excepção – muito pelo contrário! Neste particular, a aposta da casa da estrela passa, no essencial, pela submarca EQ, decisiva para permitir-lhe, até 2022, dispor de diferentes alternativas eléctricas ou electrificadas em todos os segmentos em que está presente – ou seja, mais de 130 novas variantes, entre modelos 100% eléctricos, híbridos plug-in ou dotados de sistemas eléctricos de 48 Volt (também conhecidos como mild hybrid).

No que aos automóveis totalmente eléctricos, alimentados por bateria, diz respeito, dois factores a levar em consideração. De um lado, a smart, primeira marca a assumir a transição total dos motores de combustão para os motores eléctricos – algo implementado nos EUA, Canadá e Noruega já desde 2017, e que se estenderá ao resto da Europa até 2020. Do outro, a própria EQ, sob cuja égide o fabricante de Estugarda lançará diversos modelos, o primeiro dos quais o EQC, recém-estreado no Salão de Paris, e que pode considerar-se como a versão eléctrica do GLC, ao qual se juntarão mais alguns já em 2022.

Com a chancela EQ Power, ao longo dos próximos meses serão apresentados os novos híbridos plug-in com bateria de 13,5 kWh. No caso do Classe C, nas versões berlina e carrinha, estará disponível em meados de 2019 o novo C300 de, no qual se conjugam o novo motor 2.0 turbodiesel da família OM 654, capaz de disponibilizar 194 cv e 400 Nm, com um motor eléctrico de 120 cv e a caixa automática 9G-Tronic de nove velocidades. Graças a um rendimento combinado de 306 cv e 700 Nm, o C 300 de anuncia 5,6 segundos nos 0-100 km/h, 250 km/h de velocidade máxima, um consumo combinado de 1,4 l/100 km e emissões de CO2 38 g/km – prometendo, ainda, uma autonomia de até 57 quilómetros em modo totalmente eléctrico, no qual está apto a alcançar uma velocidade máxima de 130 km/h.

Já o novo E 300 e, proposto apenas em versão berlina, recorre ao motor 2.0 a gasolina de 211 cv e 350 Nm e ao mesmo motor eléctrico de 120 cv, para oferecer um rendimento combinado de 320 cv e 700 Nm, traduzido numa aceleração 0-100 km/h cumprida em 5,7 segundos, numa velocidade máxima de 250 km/h, num consumo médio de 2,0 l/100 km e em emissões de C02 de 50 g/km, para uma autonomia eléctrica de 50 quilómetros. Exactamente com a mesma mecânica do C 300 de está equipado o E 300 de, disponível em versão berlina e Station, residindo as ténues diferenças entre ambos, no plano prestacional, na aceleração 0-100 km/h (5,9 segundos), no consumo combinado (1,6 l/100 km), nas emissões de CO2 (41 g/km) e na autonomia em modo exclusivamente eléctrico 54 km).

Ainda no capítulo dos novos híbridos plug-in da Mercedes, referência para o S 560 e, que monta o mesmo motor eléctrico de 120 cv e a bateria com 13,5 kWh de capacidade, mas aqui em conjugação com o motor 3.0-V6 a gasolina de 367 cv e 500 Nm, sempre com caixa 9G-Tronic, para um rendimento combinado de 476 cv e 700 Nm. Neste caso, os 0-100 kM7h cumprem-se em 5,0 segundos, a velocidade máxima continua limitada a 250 km/h, o consumo combinado é de 2,5 l/100 km, as emissões de CO2 são de 57 g/km e a autonomia em modo 100% eléctrico pode ir até aos 50 quilómetros.

Também muito interessante, embora menos abrangente, o GLC F Cell, um híbrido plug-in de outra estirpe, animado por um motor eléctrico de 156 cv que tanto pode ser alimentado por uma bateria de iões de lítio, capaz de garantir até 51 quilómetros de autonomia, como por uma pilha de combustível. Apto a transportar um máximo de 4,4 kg de hidrogénio a bordo, o GLC F Cell será lançado no mercado ainda este mês e anuncia uma autonomia máxima de 478 quilómetros.

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zyrgon