Mercedes lança versão híbrida plug-in do Classe C em Março
Confirmando a sua aposta na disponibilização de novas soluções de mobilidade, a Mercedes acaba de mostrar em Detroit o seu segundo modelo híbrido plug-in, que é também o primeiro a fazer uso de um motor térmico de quatro cilindros e a ser proposto numa variante carrinha. O novo C 350 Plug-in Hybrid faz, igualmente, parte do lote de dez híbridos plug-in que a marca da estrela prevê lançar no mercado até 2017.
Disponível nas variantes de quatro portas e Station, e combinando um motor a gasolina de injecção directa e 1991 cc (com 211 cv e 350 m) com um motor eléctrico (com 80 cv e 340 Nm), o C 350 Plug-in Hybrid anuncia um rendimento combinado de 279 cv e 600 Nm; prestações de nível superior (a berlina promete cumprir os 0-100 em 5,9 segundos e atingir 250 km/h de velocidade máxima – 6,2 segundos e 246 km/h no caso da carrinha); e ainda excelentes consumos (2,1 l/100 km em ambas as variantes de carroçaria) e emissões de CO2 (48 g/km no quatro portas; 49 g/km na berlina).
Montada sob o eixo posterior (para e garantir a máxima segurança e interferir o menos possível com a dinâmica de condução ou a capacidade da mala – que é de 335 litros na berlina, ou de 350 litros, ampliáveis até 1370 litros, na Station) está a bateria de iões de Lítio arrefecida água, com 100 kg de peso e 6,2 kWh de capacidade. Oferece uma autonomia eléctrica de até 31 km (estando a velocidade máxima, no modo eléctrico, limitada a 130 km/h), demorando 1h45m a ser recarregada numa wallbox ou tomada pública a 230 V, 16A e 3,6 kW (o tempo de recarga sobe para 2 horas numa tomada a 13A e 3,0 kW, podendo ir até às 3,5 horas em ligações menos potentes).
A caixa automática de sete velocidades, montada entre os dois motores, conta com um módulo eléctrico e uma embraiagem adicional, por forma a permitir o desacoplar do motor térmico. O condutor tem à sua disposição cinco modos de transmissão: Individual (permite personalizar o modo de funcionamento do grupo motopropulsor; do châssis e da suspensão; da direcção; da climatização; e da função Eco Assist); Sport; Sport+; Comfort; e Economy (neste caso, e estando a navegação activa, o sistema ajusta ao máximo todas as funções para garantir a maior autonomia eléctrica possível; e, estando a função Eco Assist activa,
o C 350 Plug-in Hybrid consegue mesmo dentificar quando segue um veículo em marcha lenta na sua frente, ajustando automaticamente a desaceleração através do motor eléctrico, para evitar a travagem recorrente).
Já nos modos Economy e Confort estão disponíveis os modos de operação do motor Hybrid; E-Mode;
E-Save (para manter sempre disponível um mínimo de carga da bateria); e Charge (não permite fazer uso do modo eléctrico, e destina-se a permitir ao motor térmico ser utilizado para recarregar a bateria do motor eléctrico, pelo que, por exemplo, fica também desactivada a função start/stop). Ainda com o intuito de optimizar ao máximo a eficiência energética, o pedal do acelerador fornece dois tipos informação específicas: um ponto de resistência faz saber ao condutor que a performance do motor eléctrico foi esgotada (a partir daí, insistindo na aceleração, aumentarão consumos e emissões); um duplo impulso informa o condutor de que deve retirar o pé do pedal, para que o motor térmico possa ser desligado e desacoplado – atendendo o condutor à sugestão, o sistema de gestão do veículo optará entre os modos de desaceleração à vela e de recuperação de energia.
À venda em Portugal em Março, o C 350 Plug-in Hybrid contará, de série, com o nível de equipamento e acabamento Avantgarde, mas propondo, como opção sem custo, o nível Exclusive, com a sua grelha específica, mais clássica, e a tradicional estrela da Mercedes no capot. Também opcionais, mas a pagar, são os faróis de LED (estáticos ou dinâmicos), ao contrário da suspensão pneumática Airmatc e do sistema de controlo remoto da pré-cimatização (comandável via Internet), ambos oferecidos de série em todas as versões do novo híbrido germâmico.