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Novo Audi A6 em Novembro desde €51 540

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Novo Audi A6 em Novembro desde €51 540

É um facelift, mas está longe de o ser. Esta é  a história do restyling do Audi A6, modelo que chegará em meados de Novembro ao mercado português e que aposta, sobretudo, na introdução de novas tecnologias, motorizações mais potentes em toda a linha… e muito pouco no design. Os preços arrancam nos 51 540 euros da motorização a gasolina 1.8 TFSI (agora com 190 cv) com caixa manual, sendo necessários €2600 adicionais para converter a carroçaria de cinco portas na carrinha Avant.

De facto, do design há apenas que falar sobre o pára-choques e a grelha redesenhada, além dos conjuntos ópticos com iluminação diurna em LED. De série, surgem os faróis biXénon, podendo ainda o cliente optar pela iluminação em “full LED” ou Matrix LED, o sistema mais evoluído da Audi; escolhendo-se qualquer uma destas opções de “díodos”, os indicadores de mudança passam a ser “dinâmicos”.

Na nova geração do A6 passam a estar disponíveis duas opções de iluminação integralmente por LED - de série, as ópticas dianteiras são bi-Xénon

Na nova geração do A6 passam a estar disponíveis duas opções de iluminação integralmente por LED – de série, as ópticas dianteiras são bi-Xénon

Parte das novidades passa pelo novo motor Diesel 3.0 TDI V6 “clean Diesel”, capaz de cumprir as normas Euro 6 e com subida de potência em todas as suas variantes. Esta é, pelo seu “alcance”, a unidade mais versátil da família, apresentando-se com 218 cv (em versões de tracção dianteira, por 60 660 euros, ou integral tipo quattro, por 65 060 euros), com 272 cv na variante Clean Diesel (apenas com tracção quattro e caixa S-tronic, por 75 010 euros) e, finalmente, com os 320 cv da solução biturbo, sendo esta o topo da gama 3.0 TDI – surgindo, de série, com tracção integral e caixa automática Tiptronic, a unidade ZF com conversor de binário e oito relações. Esta versão está disponível por 81 860 euros.

Aquela que é, provavelmente, a derivação mais significativa para o nosso mercado, a 2.0 TDI 190 cv S-Tronic Ultra (51 610 euros), recebe ainda outra novidade: as molas de suspensão em compósito de plástico reforçado com vidro (GRFP). Estas molas convertem-se num ganho de 4,4 kg em peso não-suspenso, e poderão vir a ser uma opção interessante para os clientes que não pretendem escolher a suspensão pneumática. As nossas impressões de condução iniciais levam-nos a crer num comportamento dinâmico que sai a ganhar com a introdução destas molas – há um rolamento de carroçaria menos evidente e, sobretudo, uma inserção em curva mais decidida. Evidentemente, o conforto nunca será o mesmo da excelente suspensão pneumática, mas é mais do que aceitável face aos concorrentes directos – o Jaguar XF, o BMW Série 5 e o Mercedes-Benz Classe E.

Ainda que tenha sido o V6 de 3,0 litros o motor Diesel que mais progrediu na nova geração do A6, em Portugal a unidade mais popular continuará, seguramente, a ser o 2.0 TDI de 150 cv ou 190 cv

Ainda que tenha sido o V6 de 3,0 litros o motor Diesel que mais progrediu na nova geração do A6, em Portugal a unidade mais popular continuará, seguramente, a ser o 2.0 TDI de 150 cv ou 190 cv

As alterações introduzidas no motor 3.0 TDI são, na sua maioria, do foro ecológico, mas a versão testada pela Absolute Motors, de 320 cv e devidamente “encaixada” na carroçaria Allroad (além da altura ao solo e das protecções adicionais, traz um modo de condução homónimo), brilha sobretudo nos regimes médios, na qual é visível o disparo e a forma como o velocímetro aumenta para velocidades apenas praticáveis nas “autobahn”. Apesar do fulgor extraordinário – que se faz acompanhar de uma nota de escape divertida -, o bloco pauta-se por um funcionamento extremamente refinado. A combinação motor-caixa é extremamente fluída, provando, uma vez mais, que esta unidade de origem ZF é imbatível seja em que motorização for.

A versão allroad provou a validade das melhorias introduzidas no A6

A versão allroad provou a validade das melhorias introduzidas no A6

No interior, há que destacar a presença de um sistema multimédia mais completo (permite a subscrição de serviços de música, como o Napster), além de estar mais evoluído do ponto de vista tecnológico, já que passa a utilizar a mesma arquitectura Tegra, da Nvidia, de que o Audi TT já dispõe. O processamento é assegurado por um sistema quad-core, e é verdadeiramente rápido e fluído na utilização.

Nota final para a motorização S6, que recorre ao motor V8 4.0 TFSI com 450 cv de potência (121 560 euros) – ao contrário da restante gama, a segunda versão mais potente da família (esse título está reservado para o RS6, com 560 cv) chegará apenas no final do ano.

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Sobre o autor
Pedro Mosca