Novo Citroën C4 é oficial. Seis opções de motor – incluindo 100% eléctrico
Foi, enfim, integralmente desvendado o novo Citroën C4. Trata-se da décima berlina compacta da marca do double chevron, cuja tradição neste campo remonta a 1928, com o lançamento do C4 original, a que se seguiram Ami 6/Ami 8, GS/GSA, BX, ZX, Xsara, C4 do século XXI (nas suas duas gerações) e C4 Cactus. No total, a marca francesa já vendeu nesta classe mais de 12,5 milhões de veículos.
Com o novo C4, o construtor gaulês aposta numa identidade própria e, assumidamente, ousada, patente na sua postura mais elevada do que o habitual, e numa personalidade marcante, em que se pretendem combinar a elegância e o dinamismo de uma berlina, com alguns pormenores mais conotados com o universo SUV (sendo disso exemplos as protecções em redor de toda a carroçaria, ou a altura ao solo 156 mm). Também não faltam os elementos típicos da nova linguagem de design da Citroën, como a nova assinatura luminosa em forma “V” integralmente por LED (sendo os farolins traseiros unidos por uma faixa em preto brilhante), aqui combinados com um linhas mais musculadas e dinâmicas do que o habitual.
Com 4360 mm de comprimento, 1800 mm de largura, 1525 mm de altura e 2670 mm de distância entre eixos, o novo entre eixos C4 também promete oferecer um habitáculo acolhedor e tecnológico, além de múltiplas opções de personalização: afinal, são nada menos do que 31 as conjugações de cores e de pack de cor exteriores disponíveis, por sua vez possíveis de combinar com seis ambientes interiores. A posição de condução mais elevada do que o habitual garantirá um melhor domínio da estrada; o painel de instrumentos é desprovido de moldura e complementado pelo head-up display; o sistema de infoentretenimento conta com ecrã táctil ultrafino de 10”; o espaço para pernas atrás será o melhor do segmento; a capacidade da mala, com os cinco lugares montados, é de 380 litros.
Conforto teria de ser aposta obrigatória da Citroën num seu novo modelo, aqui assegurada pela mais recente evolução do programa a que a marca chama Citroën Advanced Comfort. Em marcha, o memso é assegurado pelas suspensões com batentes hidráulicos progressivos e pelos bancos Advanced Comfort; a qualidade de vida a bordo é garantinda entre outros, pelos espaços de arrumação engenhosos e pelo estreante Smart Pad Support Citroën (inédito sistema de suporte retráctil, directamente integrado no tablier, que permite fixar um tablet através de duas capas dedicadas para Apple iPad Air 2 e Samsung Tab A 10,5’’, ou de uma capa universal para outros modelos); em termos de utilização, o destaque vai para as duas dezenas de tecnologias de assistência à condução, incluindo o Highway Driver Assist, um dispositivo de condução semiautónoma (nível 2), e para as seis soluções de conectividade.
Quanto a motores, já por várias vezes a Absolute Motors aludiu à versão totalmente eléctrica ë-C4, disponível logo desde o lançamento (saiba mais aqui): animada por um motor de 136 cv e 260 Nm, cumpre os 0-100 km/h em 9,7 segundos, e alcança uma velocidade máxima de 150 km/h. A bateria de iões de lítio, com 50 kWh de capacidade, estará apta a garantir uma autonomia de até 350 km, podendo recuperar 80% da respectiva carga em 30 minutos num posto de carregamento rápido a 100 kW – demorando uma recarga total, numa Wallbox de 32 A, 5h00 numa ligação trifásica, ou 7h30 numa ligação monofásica; ou 15h00 numa tomada doméstica a 16 A, e mais de 24h00 numa tomada de corrente convencional.
Não obstante, as motorizações térmicas também farão parte do catálogo do novo C4. A oferta a gasolina inclui os motores 1.2 PureTech de 100 cv (caixa manual de seis velocidades), 130 cv (caixa manual de seis velocidades ou automática de oito relações) e 155 cv (caixa automática de oito velocidades); as opções Diesel estão a cargo do motor 1.5 BlueHDI, nas suas derivações de 110 cv (caixa manual de seis velocidades) e 130 cv (caixa automática de oito velocidades).