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Novo Hyundai Tucson no final do ano. Gama totalmente electrificada

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Novo Hyundai Tucson no final do ano. Gama totalmente electrificada

Chega no final do ano ao mercado o novo Hyundai Tucson, apresentada que foi a quarta geração do SUV compacto sul-coreano. Com mais de sete milhões de unidades vendidas desde o seu lançamento original, em 2004, este é mais um modelo global do construtor de Seul, que será produzido em vários pontos do globo, incluindo na Europa, mais concretamente na República Checa.

Estilisticamente inspirado no protótipo Vision T SUV, desvendado em Los Angeles, em 2019, o novo Tucson assume-se como uma criação revolucionária em termos de estilo, derivada do novo conceito de design Sensuous Sportiness. Neste particular, o seu elemento mais marcante serão, porventura, os grupos ópticos paramétricos ocultos dianteiros, integrados na original grelha frontal e capazes de garantir uma presença única na estrada – isto porque, quando os faróis estão desligadas, as luzes de circulação diurna não são visíveis, e parecem fazer parte da própria grelha quando estes se acendem.

Este é um atributo que se combina com os ângulos agressivos e as formas dinâmicas da carroçaria, que, nem por isso, faz com que o Tucson perca o ar robusto que sempre o caracterizou. Este á, ainda, o primeiro Hyundai a dispor de um limpa pára-brisas traseiro oculto sob o deflector, e que, em vez dos emblemas da marca, recorrer a um logótipo em vidro colocado à face da superfície exterior, mas com efeito tridimensional,

Assente numa nova plataforma, o Tuscon da quarta geração mede 4500 mm de comprimento, 1865 mm de largura, 1650 mm de altura e 2680 mm entre eixos, sendo, por isso, maior do 20 mm mais comprido, 15 mm mais largo, 5 mm mais alto e 10 mm maior enytre eixos do que o seu antecessor. Esta evolução trará, como seria de esperar, evidentes benefícios em termos de habitabilidade, mormente no que diz respeito ao espaço para pernas atrás, ao mesmo tempo que a capacidade da mala ganhou 33 litros, variando entre 620-1799 litros.

Mas há mais para conhecer num interior com linhas inspiradas em cascatas e desenvolvido com base no novo conceito Interspace, cujo objectivo é conjugar tal atributo com uma mais fácil integração dos passageiros, e interacção dos mesmo com o veículo. Por isso, para além do novo painel de instrumentos totalmente digital, colocado numa posição mais baixa, e dotado de uma configuração mais simples e intuitiva, o Tuscon dispõe de dois ecrãs tácteis de 10,25”, montados de forma sobreposta ao centro do tablier, o de superior para comando do sistema de infoentretenimento, o inferior para controlo da climatização – o que faz deste o primeiro Hyundai dotado de uma consola central totalmente háptica, praticamente desprovido de comandos físicos. Outros predicados do interior são a iluminação ambiente configurável, com 64 cores e dez níveis de brilho; e a função Rear Passenger Sleeping Mode, em que o sistema de som inibe o funcionamento dos altifalantes posteriores, quando se pretende não incomodar os ocupantes do banco traseiro.

A segurança foi outra das prioridades dos técnicos coreanos, com a Hyundai a anunciar dispor o Tucson, nesta matéria, do mais vasto e completo leque de atributos da sua classe. Airbags são nada menos do que sete, juntando-se aos já habituais frontais, laterais dianteiros e de cortina o colocado em posição central dianteira, entre o condutor e o passageiro dianteiro, destinado a evitar embates entre ambos em caso de colisão, nomeadamente lateral. A isto há que juntar a travagem auténoma de emergência com detecção de peões e ciclistas e, pela primeia vez, assistente de cruzamentos; a assistência activa à manutenção na faixa de rodagem; o alerta de fadiga do condutor; o assistente de condução em auto-estrada (pela primeira vez proposto por um SUV compacto, funciona em conjunto com a travagem de emergência, o cruise control adaptativo e o sistema de navegação); o alerta de arranque do veículo da frente; o sistema de leitura sinais de trânsito com assistente de velocidade máxima; a monitorização do ângulo morto com função de travagem; a câmara panorâmica de 360°; o sistema de estacionamento remoto (disponível na versão híbrida, e controlado através da chave, mesmo com o condutor fora do veículo, permite ao Tucson entrar e sair de forma autónoma de um lugar de estacionamento).

Com suspensão totalmente independente (MacPherson na frente e multilink atrás), amortecimento pilotado ou convencional, e jantes de aço de 17”, ou em liga leve de 18” ou 19”, o Tucson será igualmente proposto com tracção dianteira ou integral, dependendo da motorização. Na versão híbrida de tracção às quatro rodas, é oferecido o modo de condução Terrain, dedicado ao fora de estrada, com as opções Mud, Sand e Snow; ao passo que as variantes de transmissão manual montam a nova caixa “inteligente” 6iMT, a qual, quando em cruzeiro, desconecta o motor da caixa quando libertado o acelerador, para reduzir os consumos, mas mantendo a mudança selecionada engrenada, para que o motor recomece a funcionar na mesma relação de caixa quando pressionados o travão ou o acelerador, ou em ponto-morto caso seja pressionada a embraiagem.

Por fim, a gama de motores, anunciada como a mais electrificada do segmento, contando com opções a gasolina e Diesel mild hybrid (com gerador/motor de arranque integrados e sistema eléctrico de 18 Volt), híbrida e híbrida plug-in. No topo da oferta, quando do lançamento do novo Tucson, estará a variante híbrida, que combina o motor a gasolina 1.6 T-GDi com um motor eléctrico de 60 cv, uma caixa automática de seis velocidades e uma bateria de  polímeros de iões lítio com 1,49 kWh de capacidade – com um rendimento combinado de 230 cv e 350 Nm, será proposta com tracção dianteira ou integral.

Quanto às versões mild hybrid, a equipada com o motor 1.6 T-GDi de 150 cv contará com tracção dianteira e caixa 6iMT de série, propondo em opção a caixa pilotada 7DCT de dupla embraiagem e sete relações. Quando animado pelo motor 1.6 T-GDi de 180 cv, o novo Tucson disporá de tracção dianteira quando dotado de caixa 6iMT, ou de tracção integral quando equipado com caixa 7DCT. Ao passo que a opção Diesel 1.6 CRDi de 136 cv montará sempre a caixa 7DCT, mas podendo dispor de tracção dianteira ou total.

Para 2021 está reservado o lançamento de mais duas opções, acerca as quais não existem, para já, grandes informações, a divulgar mais perto da respectiva chegada ao mercado. Uma delas é a versão híbrida plug-in, de que apenas se sabe que oferecerá 265 cv. Sendo a outra a inédita e mais desportiva variante N-Line.

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zyrgon