Novo Mazda RX-9: o regresso aos motores rotativos?
São já vários os rumores que apontam para que a Mazda esteja a preparar a revelação da versão de produção do novo RX-9 para o Salão de Tóquio de 2019. Uma data que será tudo menos inocente: afinal, terão, então, decorrido 60 anos desde que Felix Wankel deu a conhecer o seu primeiro motor rotativo no NSU; e 50 anos desde que a Mazda desvendou o Cosmo II, o seu primeiro modelo equipado com uma motorização deste género. Motivos mais do que suficientes para celebrar.
A confirmarem-se estas previsões, será o regresso da casa de Hiroshima aos motores “sem pistons”, cuja produção terminou juntamente com a descontinuação do RX-8, em 2012. Modelo que, por sinal, tem servido para a marca japonesa realizar os primeiros testes do seu futuro desportivo, o qual, ao que tudo indica, exibirá linhas inspiradas nas do protótipo RX-Vision.
Mas um dos maiores motivos de interesse do RX-9 será, inequivocamente, a sua motorização. Que deverá assentar num motor Wankler com duplo rotor e 1,6 litros de capacidade, capaz de oferecer cerca de 400 cv, combinado com um motor eléctrico apto a oferecer 50 cv adicionais. Confirmando-se tudo isto, e tendo em conta a capacidade da Mazda para desenvolver desportivos de baixo peso, o que poderá levar a que o RX-9 não acuse mais do que 1300 kg na balança, prova-se, também, que o Porsche Cayman poderá ser o principal alvo a abater pelo novo desportivo nipónico, ou não tivesse sido este o modelo eleito pela Mazda para servir de termo de comparação com o novo RX-9 nos testes dinâmicos já levados a cabo no circuito de Nürburgring.
