Novo Mercedes GLE Coupé revelado. Chega na Primavera de 2020
Vai ser no Salão de Frankfurt que o novo Mercedes GLE Coupé se estreará oficialmente em público, antes de iniciar a respectiva comercialização na Primavera do próximo ano. Numa primeira faze, o modelo será proposto em duas versões a gasóleo e uma a gasolina, esta última desenvolvida pela Mercedes-AMG, estando já em desenvolvimento uma inédita variante híbrida plug-in.
Alvo de uma substancial reformulação estética, o novo GLE Coupé é, também por isso, 9% mais eficaz aerodinamicamente do que o seu predecessor, além de ter crescido 39 em comprimento (para 4939 mm), 7 mm em largura (para 2010 mm) e 20 mm na distância entre eixos, embora esta continue a ser 60 mm mais curta do que a do GLE “normal”. Ainda no plano estilístico, referência para a grelha frontal com padrão diamantado, para as rodas de dimensões generosas (19”-22”). e para a iluminação exterior integralmente por LED.
Em boa parte devido ao aumento das dimensões exteriores, o habitáculo promete ser mais amplo do que o do modelo da anterior geração, conta já com a mais recente geração do sistema de infoentretenimento MBUX, com dois ecrãs de 12,3” e oferece, de série, revestimento em pele sintética tanto da secção superior do tablier, como dos bancos desportivos e dos painéis das portas, a que há que juntar o volante desportivo revestido a pele natural. A bagageira, com 655 litros, é anunciada como a maior da classe, em especial quando totalmente rebatido o banco traseiro tripartido na proporção 40/20/40, o que permite aumentar a respectiva volumetria até um máximo de 1790 litros.
Na fase de lançamento, o novo GLE Coupé proporá duas variantes a gasóleo, animadas por outras tantas derivações do novo motor OM 656 da marca da estrela. Um seis cilindros em linha turbodiesel que oferece 272 cv e 600 Nm no GLE Coupé 350 d 4Matic, e 330 cv e 700 Nm no GLE Coupé 400 d 4Matic. Em qualquer dos casos, a transmissão está a cargo da caixa automática 9G Tronic, responsável, também, pelo controlo da embraiagem multidiscos central que assegura a repartição variável do binário entre os dois eixos por parte do sistema de tracção integral 4Matic, igualmente de série em todas as versões.
Já a suspensão recebeu uma afinação mais firme e desportiva, por comparação com a do modelo da anterior geração, podendo, em opção, dispor de amortecimento pneumático com controlo automático da altura ao solo. Também em opção, a suspensão pneumática pode ser combinada com o sistema E-Active Body Control , baseado num sistema eléctrico de 48 Volt, capaz de controlar individualmente por cada roda os respetivos movimentos de compressão e extensão.
A par das opções Diesel, a gama inicial incluirá, ainda, a versão desportiva GLE 53 4MATIC+ Coupé, animada por um seis cilindros em linha biturbo (compressor volumétrico e compressor eléctrioco) de 3,0 litros, 435 cv e 520 Nm, dotado de um sistema EQ-Boost de sobrepotenciação eléctrica (alternador /motor de arranque integrado) com 22 cv e 250 Nm, que assegura ao modelo algumas funções híbridas e fornece por breves períodos este rendimento adicional. Os 0-100 km/h são cumpridos em 5,3 segundos e a velocidade máxima está electronicamente limitada a 250 km/h, ao passo que a caixa de nove velocidades AMG Speedshift TCT, o sistema de tracção integral e a suspensão pneumática contam com afinação específica, oferecendo o selector de modos de condução AMG Dynamic Select sete programas: Slippery, Comfort, Sport, Sport+, Individual, Trail e Sand (os dois últimos destinados ao fora e estrada, sendo a altura ao solo automaticamente reduzida em 15 mm nos modos Sport e Sport+, ou a partir dos 120 km/h no modo Comfort, podendo ser elevada pelo condutor em 55 mm a velocidades inferiores a 70 km/h).