Novo Mini Countryman chega em Fevereiro com versão híbrida plug-in
Com estreia oficial marcada para Novembro, no Salão de Los Angeles, e início de comercialização agendado para Fevereiro próximo, o novo Countryman é o maior e mais versátil modelo da história Mini, e também o seu primeiro híbrido plug-in. Começa por se distinguir pela sua aparência exterior muito própria, marcada por alguns elementos estilísticos exclusivos, como a grelha hexagonal, os faróis dianteiros de formato mais quadrangular (integralmente por LED em opção), os farolins traseiros verticais e o tehadilho de formato específico.
Como automóvel totalmente novo que é, o Countryman da nova geração cresceu 200 mm em comprimento (4299 mm), 30 mm em altura (1822 mm) e 75 mm entre eixos (2670 mm, o mesmo valor da Mini Clubman). Versatilidade e funcionalidade serão, pois, dois dos seus maiores trunfos: espaço interior muito mais amplo (em especial para pernas atrás); bancos traseiros com regulação longitudinal (130 mm) e das costas, rebatíveis na proporção 40/20/40; capacidade da bagageira variando entre 450 litros e 1390 litros (crescimento superior a 220 litros relativamente ao anterior modelo); compartimento de bagagens dotado de piso de altura variável, olhais de fixação, cabos tensores e revestimento da soleira em aço inoxidável. Em opção são propostos o portão traseiro eléctrico com função mãos-livres e um inédito banco de pic-nic desdobrável, para montar sobre a soleira do portão traseiro, que permite que duas pessoas no mesmo se sentem viradas para o exterior.
O novo Countryman é, igualmente, o primeiro Mini a contar com um ecrã central táctil, quando equipado com a (opcional) versão mais evoluída do sistema de infoentretenimento. Se assim se for, e caso se opte, também, pelo pack Wired, são oferecidas várias soluções de conectividade da nova geração, e uma funcionalidade exclusiva do Countryman: o Country Timer, que regista o tempo de condução realizado em pisos que não o asfalto.
No domínio da segurança, além do habitual a este nível, o modelo oferece, de série, o alerta de colisão com travagem de emergência. Opcionais são sistema Driving Assistant (inclui cruise-control activo, alerta de peões com assistente de travagem, assistente de máximos e o sistema de leitura de sinais de trânsito), os sensores e a câmara de estacionamento, o sistema de auxílio ao estacionamento e o head-up display.
Para que possa oferecer um desempenho dinâmico o nível do esperado de um Mini, o novo Countryman contando com evoluídas suspensões (estando o amortecimento activo DDC disponível como opção), motores e caixas de velocidades da nova geração e um sistema de tracção integral optimizado, proposto, como opção, com todos os motores de combustão. Com embraiagem multidisco com controlo electrónico integrado com o do controlo de estabilidade DSC, o sistema All4 é anunciado como mais rápido e preciso, e também mais eficiente e compacto, pesando 80 kg.
São quatro as versões do novo Countryman animadas por motores de combustão interna, duas delas a gasolina: Cooper (monta o três cilindros turbo de 1,5 litros com 136 cv e 220 Nm, alcança 202 km/h, cumpre os 0-100 km/h em 9,6 segundos e anuncia um consumo combinado de 5,7 l/100 km) e Cooper S (recorre ao quatro cilindros de 2,0 litros com 192 cv e 280 Nm, atinge 225 km/h, os 0-100 km/h são aqui cumpridos em 7,5 segundos e o consumo médio é de 6,3 l/100 km. A oferta Diesel é composta por duas variante do motor 2.0 turbodiesel: no Cooper D Countryman disponibiliza 150 cv e 330 Nm, permitindo-lhe alcançar 208 km/h de velocidade máxima, cumprir os 0-100 km/h em 8,9 segundos e anunciar um comsumo misto de 4,5 l/100 km; no Cooper SD Countryman disponiblliza 190 cv e 400 Nm, para uma velocidade máxima de 220 km/h, 7,7 segundos nos 0-100 km/h e um consumo combinado de 4,8 l/100 km.
Tods os Countryman da nova geração com motor térmico contam, de série, com caixa manual de seis velocidades, à excepção do Cooper SD, disponível apenas com caixa automática de oito relações. A qual é uma opção nos Cooper S e Cooper D, sendo no Cooper proposta uma transmissão automática de seis velocidades. De série, as jantes são de 16” nos Cooper e Cooper D, e de 17” nos Cooper S e Cooper SD.
Mas a grande novidade do mais recente dos Mini é, de facto, o Cooper S E Countryman, o seu primeiro híbrido plug-in. O grupo motopropulsor alia o tricilíndrico a gasolina de 1,5 litros, com 136 cv e 220 cv, a um motor eléctrico síncrono de 88 cv e 165 Nm, sendo o rendimento combinado de 224 cv e 385 Nm. O que faz deste o Coutryman mais “ambientalista”, mais económico e mais performante da gama: apesar dos 1660 kg peso, anuncia emissões de CO2 de 49 g/km, um consumo médio de 2,1 l/100 km e 6,9 segundos nos 0-100 km/h.
O sistema híbrido adopta o mesmo princípio de funcionamento conhecido do i8, com o motor de combustão a transmitir a potência às rodas dianteiras através de uma caixa automática Steptronic de seis velocidades modificada, e o eléctrico, instalado na traseira, a accionar o eixo posterior por via de uma transmissão de relação única de duplo estágio – o que garante, também, a tracção integral. A bateria de iões de lítio (com cinco módulos de dezasseis células cada, e 7,6 kWh de capacidade) está instalada à frente do motor eléctrico, sob o banco traseiro, junto ao depósito de gasolina, o que obrigou a que capacidade deste último fosse reduzida para 35 litros (51 litros nas versões com motor térmico), e que a capacidade da mala varie aqui entre 405 litros e 1275 litros. Pode ser carregada em 2h15m numa Wallbox ou posto de carregamento de 3,6 kW, e em 3h15m numa tomada de corrente doméstica, estando a tomada instalada no guarda-lamas dianteiro.
Para a Mini, os principais clientes do Cooper S E Countryman serão os utilizadores urbanos, que melhor usufruirão da autonomia eléctrica de 40 quilómetros nas suas deslocações diárias. Sendo oferecidos três modos de funcionamento: Auto eDrive (o motor eléctrico é o único utilizado até aos 80 km/h, o motor de combustão entra em acção acima desta velocidade, quando é maior a carga sobre o acelerador ou a carga da bateria é inferior a 7%); Max eDrive (o princípio é o mesmo do Auto eDrive, mas o motor eléctrico propulsiona o veículo até aos 125 km/h); e Save Battery (o veículo é animado apenas pelo motor a gasolina, mantendo o sistema a carga da bateria acima dos 90%, ou levando-a até este valor através do gerador e da travagem regenerativa).
Com a mesma altura ao solo de 165 mm, o Countryman híbrido promete, ainda, oferecer a mesma eficácia das restantes versões da gama. Visualmente, é identificado pelo logo “e” existente nos guarda-lamas dianteiros, pelo “S” em amarelo presente no emblema identificativo desta variante, instalado na grelha, na traseira e nas soleiras das portas, e pelo botão start/stop também em amarelo. No interior marcam também presença os mostradores específicos, ilustrativos do funcionamento do sistema híbrido.
