Novo Renault Clio também em versão híbrida… a partir de 2020
Com a revelação oficial do novo Clio no Salão de Genebra, foi possível ficar a conhecer também as principais características da mais recente geração do utilitário da Renault, depois de tudo o que havia sido já desvendado acerca da carroçaria (saiba mais aqui) e do interior (mais informação aqui). Por exemplo, que o modelo, o primeiro a fazer uso da nova geração da plataforma modular CMF-B da Aliança Renault-Nissan (85% das peças do novo Clio são novas), conta com 4050 mm de comprimento, 1798 mm de largura, 1440 mm de altura e 2583 mm de distância entre eixos, para um peso a partir de 1042 kg e uma mala com 391 litros de capacidade com os cinco lugares disponíveis.
A oferta de motores é outro dos principais motivos de interesse. Com as opções Diesel a estarem integralmente a cargo do motor 1.5 Blue dCi, proposto em dois níveis de potência, sempre combinado com uma caixa manual de seis velocidades: o mais acessível disponibiliza 85 cv e 220 Nm, o mais dotado 115 cv e 260 Nm.
Já a oferta a gasolina é composta pelas versões de 65 cv e 75 cv, ambas com um binário máximo de 95 Nm e caixa manual de cinco velocidades, do motor atmosférico 1.0 SCe de três cilindros – o mesmo bloco que está na base da motorização turbocomprimida 1.0 TCe de 100 cv e 160 Nm com filtro de partículas, também associada a uma caixa manual de cinco relações, mas que numa fase posterior de comercialização poderá ser combinada com a nova caixa automática X-Tronic e será proposta, igualmente, numa derivação bifuel, capaz de funcionar a GPL. De início, o mais potente dos novos Clio será o animado pelo motor 1.3 TCe de 130 cv e 240 Nm, também com filtro de partículas, e sempre conjugado com caixa pilotada EDC de dupla embraiagem e sete relações com patilhas no volante.
Ainda assim, a grande novidade nesta matéria é mesmo a versão hibrida E-Tech, a lançar em 2020, e que conjuga um motor 1.6 a gasolina com dois motores eléctricos, integrados na nova caixa de velocidades multimodo, e uma bateria com 1,2 kWh de capacidade. Sem adiantar, para já, grandes pormenores relativos a estas variante, a marca do losango assegura uma redução de té 40% do consumo face a um motor térmico a gasolina de rendimento equivalente, graças a valências como os arranques sempre fectuados em modo totalmente elétrico; ou a elevada capacidade de recarga das baterias, que permite circular, em cidade, até 80% do tempo em modo elétrico.