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Novo Skoda Octavia já é oficial. Também em versão híbrida plug-in

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Novo Skoda Octavia já é oficial. Também em versão híbrida plug-in

Já foi apresentada pela Skoda a nova geração do Octavia, nas suas derivações de dois volumes e meio e cinco portas, e também na carrinha. Com uma estética marcada pela nova linguagem de design da marca checa, dominada por formas mais acutilantes, mas nem por isso menos aerodinâmicas (Cx de 0,24 no hatchback, e de 0,26 na Break), o modelo conta com 4689 mm de comprimento, 1829 mm de largura, 1470 mm de altura (1468 mm na Break) e uma distância entre eixos de 2686 mm – o que significa que cresceu 19 mm em comprimento (22 mm na Break) e 15 mm em largura.

Além do visual apelativo, com um certo ar de coupé, até, no caso do cinco portas, o novo Octavia é, também, caracterizado por oferecer uma iluminação exterior integralmente por LED, incluindo os faróis de nevoeiro, sendo esta a primeira geração a propor, opcionalmente, as ópticas dianteiros do tipo LED Matrix e os farolins traseiros com “piscas” dinâmicos. Referência, ainda, para as novas barras de tejadilho na carrinha, e para a disponibilização de jantes de liga leve até 19”.

Como seria de esperar, a Skoda anuncia que o essencial do aumento das dimensões exteriores no novo Octavia foi aproveitado para criar um habitáculo mais espaçoso, sobretudo no que ao espaço oferecido para acomodar as pernas dos passageiros traseiros diz respeito. Ao mesmo tempo, a capacidade da mala subiu para 600 litros no hatchback, e para 640 litros na Octavia Break, o que corresponde a um aumento da volumetria de 10 litros e 30 litros, respectivamente, face à anterior geração do modelo – passando a carsrinha contar com uma chapeleira automaticamente retráctil.

Ainda no interior, nota de destaque para o tablier modular de nova concepção, com vários níveis, e para a elegante consola central com acabamentos cromados, o mesmo ocorrendo com os painéis e pegas das portas. A adopção de novos materiais permitiu aumentar o nível de qualidade efectiva e percebida, sendo o superior refinamento interior garantido, igualmente, pela iluminação ambiente por LED; pelo novo volante de dois braços multifunções, com novos botões de comando, que permitem controlar até 14 funções; ou pelos opcionais bancos Ergo com massagem (uma estreia na Skoda), que até podem contar com ventilação. Nas versões com caixa pilotada DSG, agora do tipo shift-by-wire (sem ligação física entre o selector e a própria transmissão), impossível não referir a respectiva alavanca de comando de reduzidas dimensões.

No capítulo da tecnologia, menção para o painel de instrumentos totalmente digital Skoda Virtual Cockpit, com ecrã de 10,25”; para o sistema de infoentretenimento com ecrãs cuja dimensão pode variar entre 8,25-10,25”, consoante os níveis de equipamento; e para duas estreias em modelos da Skoda: o head-up display e o ar condicionado trizona – sendo de série em toas as versões os vidros dianteiros acústicos e o travão de estacionamento eléctrico. No que aos auxiliares de condução diz respeito, a principal referência vai para o Travel Assist 2.0, que inclui o sistema de leitura de sinais de trânsito, o assistente à manutenção na faixa de rodagem, o cruise control predictivo, o assistente de fila de trânsito e a travagem autónoma de emergência.

Já a gama de motores, e como a Absolute Motors oportunamente anunciou, é a mais abrangente alguma vez proposta por um Octavia, incluindo tradicionais unidades a gasolina e Diesel, soluções microhíbridas a gasolina, uma motorização híbrida plug-in e uma opção a gás natural comprimido (CNG). Deste modo, a oferta mais convencional inclui dois motores a gasolina de nova geração, 1.0 TSI Evo de 110 cv e 1.5 TSI Evo de 150 cv, ambos associados a uma caixa manual de seis velocidades; o conhecido 2.0 TSI de 190 cv, exclusivamente proposto com a caixa DSG de sete relações e sistema de tracção integral; e o bloco turbodiesel 2.0 TDI, nas suas declinações de 116 cv (disponível com caixa manual de seis velocidades ou DSG7), 150 cv (proposto com caixa manual de seis velocidades, e com caixa DSG7, com tracção dianteira ou integral) e 200 cv (sempre em associação com a caixa DSG7 e a tracção integral).

No campo das energias alternativas existem duas opções com tecnologia microhíbrida MHEV, assente num sistema eléctrico de 48 Volt, com bateria de iões de lítio e alternador/motor de arranque integrado, capaz de fornecer energia adicional ao motor térmico, e de desligar este último em cruzeiro sempre que as condições o permitam, na forma dos 1.0 TSI Evo eTec de 110 cv e 1.5 TSI Evo eTEc de 150 cv, ambos sempre associados à caixa DSG7. Já a motorização 1.5 TSI G-Tec, disponível com caixa manual de seis velocidades ou DSG7, graças a um depósito de CNG de 17,7 kg, anuncia uma autonomia máxima de 523 km.

Por fim, mas não menos importante, os Octavia iV e Octavia Break iV, as versões híbridas plug-in da gama, pela primeira vez disponíveis neste modelo. Aqui, combinam-se o motor 1.4 TSI a gasolina de 156 cv, um motor eléctrico de 102 cv, a caixa DSG de seis velocidades e uma bateria de iões de lítio com 13 kWh de capacidade a 37 A, para um rendimento combinado de 204 cv e 350 Nm e uma autonomia no modo totalmente eléctrico de 55 km. Sublinhe-se que, nestas versões PHEV, a capacidade da mala baixa par 450 litros no dois volumes e meio, e para 490 litros na carrinha.

Opção no novo Octavia é, ainda, a suspensão pilotada DCC (Dynamic Chassis Control), que inclui um châssis rebaixado em 10 mm, excepto nas versões híbridas plug-in.

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zyrgon