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Novos seis em de linha da Mercedes estreiam no Classe S

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Novos seis em de linha da Mercedes estreiam no Classe S

Já se sabe que o Classe S será no próximo ano sujeito a uma actualização geral relativamente profunda, oportunidade que a Mercedes aproveitará para introduzir no mercado novos motores e outras soluções tecnológicas inéditas (no seu portfólio), como o alternador-motor de arranque integrado ISG, o sistema eléctrico de 48 Volt e o turcompressor eléctrico eZV. Começando pelos primeiros, são quatro os novos propulsores desenvolvidos pela casa de Estugarda, todos pertencentes à sua família de motores modulares, com uma capacidade unitária de 500 cc: um V8 biturbo, um quatro cilindros a gasolina e dois seis cilindros em linha (um a gasolina, o outro a gasóleo), no que é o regresso desta arquitectura à oferta da casa de Estugarda. Todos anunciando uma substancial evolução em termos de eficiência face aqueles que têm por missão substituir.

Para mercados como o português, com grande apetência pelo Diesel, será especialmente interessante a chegada do OM 656, um seis cilindros em linha de 3,0 litros com câmara de combustão esculpida na cabeça do pistão, injecção directa de 2500 bar, turbocompressão de duplo estágio e, pela primeira vez, dotado de distribuição variável Camtronic. O bloco é em alumínio, os pistões são em aço e as paredes dos cilindros estão revestidas por Nanoslide (material que reduz significativamente o atrito), sendo o rendimento de 313 cv e 650 Nm de binário. O que significa mais 55 cv e mais 30 Nm do que o actual V6, mas proporcionando um consumo 7% inferior, estando já apto a cumprir com as futuras normas de emissões e consumos obtidos em condições de condução reais.

Com a mesma arquitectura e capacidade, mas a gasolina, o M 256 foi o primeiro motor da Mercedes projectado de forma sistemática para integrar novas soluções de electrificação, como o turbo com compressor auxiliar eléctrico, ou o alternador-motor de arranque integrado ISG, elementos que, desde logo, prometem anular o atraso da resposta da sobrealimentação. Isto porque o compressor eléctrico atinge 70 000 rpm em meros 300 milésimos de segundo; e porque o ISG não só tem a seu cargo as chamadas funções híbridas, caso da recuperação de energia ou a propulsão auxiliar eléctrica (20 cv e 220 Nm), como permite desligar o motor a velocidades de cruzeiro sempre que possível e voltar a ligá-lo de forma imperceptível para o condutor.

O rendimento não anda longe do oferecido por um V8 moderno: 408 cv e mais de 500 Nm, mas com consumos e emissões reduzidos em cerca de 15% relativamente ao 3.0-V6 de 333 cv e 480 Nm da marca. Este é, ainda, o primeiro dos novos motores a gasolina da Mercedes a fazer uso de um sistema eléctrico de 48 Volt, capaz de alimentar elementos de elevado consumo (bomba de água e compressor do ar condicionado, entre outros), bem como de fornecer energia à bateria através do ISG, que por isso dispensa a ligação por correia a estes componentes. O sistema eléctrico de 12 Volt continua a fornecer energia a componentes como as luzes, a iluminação interior ou o sistema de infoentretenimento, entre outros.

Como M 176 é conhecido o que promete ser um dos mais económicos V8 a gasolina do mundo, dotado de um sistema de desactivação de cilindros que, sempre que possível, em cargas parciais, entre as 900 rpm e as 3250 rpm, e desde que estejam seleccionados os modos de condução Comfort ou Eco, inibe, em simultâneo, o funcionamento de quatro cilindros através do sistema Camtronic, para redução do consumo.

Os turbos instalados entre as bancadas de cilindros, a injecção directa variável (com injectores piezoeléctricos e pressão de injecção entre 100 bar e 200 bar), a dupla sobrealimentação e inúmeras soluções destinadas a reduzir o atrito (e, assim, as perdas mecânicas) são outros atributos fundamenias deste novo V8 biturbo de 3982 cc. O rendimento é de 476 cv e de 700 Nm logo às 2000 rpm, sendo o consumo 10% inferior ao do actual V8 de 455 cv.

O novo quatro cilindros a gasolina recebeua sigla M 264, anuncia uma potência específica na casa dos 134 cv/litro, a que equivalerá uma potência debitada superior a 270 cv. Entre as suas principais características, referência para o turbo twin-scroll, para o sistema Camtronic de distribuição variável sobre a admissão, para as várias medidas destinadas a reduzir o atrito interno, o ruído de funcionamento e as vibrações, e para o sistema eléctrico de 48 Volt que alimenta a bomba de água e o alternador-motor de arranque.

Este último tem, ainda, a seu cargo as funções híbridas destinadas a reduzir o consumo, como a propulsão auxiliar eléctrica a regimes de até 2500 rpm, a recuperação de energia até 12,5 kW, o sistema start/stop “inteligente (apto a ser activado mesmo em andamento, a baixa velocidades), e ainda a função de andar “à vela”. Tal como o seu homólogo de oito cilindros em V, monta, ainda, um filtro de partículas – solução estreada no actual S 500, e que, além do novo Classe S, no futuro será introduzida noutros modelos da Mercedes equipados com motores a gasolina.

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zyrgon