Produção das novas baterias para o Tesla Model 3 já arrancou
A Gigafactory 1 da Tesla já deu início à produção das células da nova geração destinadas às baterias que equiparão o Model 3, o novo modelo de acesso à gama do fabricante californiano de automóveis eléctricos. Conhecidas como 2170, e criadas pela Panasonic, estas novas células são apontadas como um dos factores decisivos para que a Tesla possa reduzir os custos de produção do modelo, por comparação com os dos outros membros da sua oferta, e, assim, conseguir propô-lo a partir de 35 mil dólares (cerca de 31 500 euros) nos EUA. Só nas células 2170, a poupança será, segundo responsáveis da Tesla, de 35% face às utilizadas nas baterias dos Model S e Model X.
Por saber está qual a composição química das células 2170: se, desde Janeiro, já estão a ser produzidas recorrendo ao óxido de níquel, manganês, cobalto (NMC), mas para aplicações domésticas, a verdade é que, nas baterias destinadas aos seus veículos, a Tesla costumas recorrer ao óxido de níquel, cobalto, alumínio (NCA) – mas ainda não confirmou se assim será também no Model 3. Garantido está, por Elon Musk, CEO da casa de Palo alto, que estas são as células com maior densidade energética do mundo e, também, as mais baratas,esperando-se também ofereçam uma maior durabilidade.
A meta da Tesla é que, em 2018, esta sua fábrica do Nevada atinja uma capacidade produtiva de 50 GWh de packs de baterias, o suficiente para equipar, anualmente, 500 mil unidades do Model 3, e ainda inúmeros acumuladores destinados a aplicações domésticas (Powerwall e Powerpack). Este poderá ser o primeiro passo para que Model S e Model X também possam recorrer a baterias compostas pelas novas células 2170, embora, nesse particular, a Tesla tenha já proferido afirmações contraditórias.
