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Range Rover Sport SVR 5.0 V8 SC

Artigo
Range Rover Sport SVR 5.0 V8 SC

Visão geral
Versão:

SVR 5.0 V8 SC

Ano lançamento:

2015

Segmento:

Todo-o-terreno

Nº Portas:

5

Tracção:

Integral permanente

Motor:

5.0-V8

Pot. máx. (cv/rpm):

550/6000

Vel. máx. (km/h):

260

0-100 km/h (s):

4,7

CO2 (g/km):

298

PVP (€):

178 105/200 249

Gostámos

Motor, Prestações, Comportamento, Estética, Exclusividade, Qualidade geral

A rever

Consumo, Terceira fila de bancos indisponível

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Qualidade geral
9.0
Interior
10
Segurança
9.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
10
Aptidões TT
8.0
Desempenho TT
8.0
Consumos e emissões
5.0
Equipamento
8.0
Garantias
7.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

O mais potente e veloz modelo alguma vez construído pela Land Rover é, também, uma das primeiras realizações do recém-criado departamento SVO da JLR, encarregue de desenvolver as versões mais especiais dos modelos da Land Rover e da Jaguar. Identificado pela designação Range Rover Sport SVR, custa em Portugal mais de 178 mil euros, o […]

8.0
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O mais potente e veloz modelo alguma vez construído pela Land Rover é, também, uma das primeiras realizações do recém-criado departamento SVO da JLR, encarregue de desenvolver as versões mais especiais dos modelos da Land Rover e da Jaguar. Identificado pela designação Range Rover Sport SVR, custa em Portugal mais de 178 mil euros, o que é pouco menos do que irrelevante para as suas pretensões comerciais: mesmo em latitudes fiscalmente menos penalizantes para o automóvel, e com outro poder de compra, o seu objectivo (como é normal em propostas deste género) nunca serão os grandes volumes de vendas, antes servir de montra para ilustrar as capacidades do seu construtor e, assim, ajudar a potenciar as vendas dos seus modelos ditos “normais”.

Uma semana de convívio com este portento foi mais do que suficiente para concretizar o quanto o Range Rover Sport SVR pode ser eficaz, quanto mais não seja enquanto cartão de visita da marca britânica (e é-o em muitos outros domínios…). São tais os seus atributos e as suas capacidades, enquanto SUV de pendor desportivo (ou será antes TT, tendo em conta os seus ângulos característicos, e os seus atributos técnicos para a prática do fora de estrada?…) que facilmente são esquecidos os seus poucos defeitos.

E o encanto tem início logo num primeiro olhar, fruto de uma decoração exterior que pode não ser consensual, mas não deixa de atrair atenções e fazer jus ao enorme potencial mecânico, prestacional e dinâmico do Range Sport SVR, e ao seu estatuto e posicionamento muito específicos. A par das opcionais jantes de 22”, o que mas se destacará será a também opcional cor azul da carroçaria, exclusiva desta versão (que está disponível, naturalmente, com cores mais convencionais), combinada com as aplicações e logos em preto – indubitavelmente tendendo a agradar a todos quantos consideram que automóveis especiais merecem uma aparência, não banal, mas igualmente especial.

Abrindo a porta, é impossível o olhar não ser, de imediato, atraído pelas magníficas bacquets em pele com um soberbo encaixa para o corpo

Abrindo a porta, é impossível o olhar não ser, de imediato, atraído pelas magníficas bacquets em pele com um soberbo encaixa para o corpo

No interior, é impossível evitar que o olhar fique de imediato refém das soberbas bacquets em pele de duas cores, praticamente idênticas nos lugares dianteiros como nos laterais traseiros. Com encostos de cabeça integrados e um excelente apoio lateral, a sua aparência é, pelo menos, tão deliciosa quanto o encaixe que proporcionam, o que, como será fácil de concluir, quase que impossibilita o transporte de um terceiro passageiro atrás, acabando a lotação, na prática, por ficar limitada a quatro ocupantes. Para além dos primorosos bancos, o interior deste SVR é, no essencial, idêntico aos das restantes versões do RR Sport, pese embora os materiais e acabamentos sejam ainda mais nobres e faustosos, garantido uma qualidade e refinamento interiores de ainda de maior excelência, só não o tornando opulento porque a desportividade está sempre presente.

Mas passemos ao que realmente interessa num automóvel deste género: a mecânica e tudo o que, de uma forma ou de outra, se lhe relaciona. Sob o capot está o motor V8 de 5,0 litros já conhecido de alguns modelos da Jaguar, sobrealimentado por um compressor mecânico, e capaz de disponibilizar nada menos do que 550 cv de potência, e um binário máximo de 680 Nm às 3500 rpm. Valores que impressionam sempre, embora até estejam longe de ser referência neste tão exclusivo subsegmento de mercado: o BMW X5 M oferece 575 cv; o Mercedes-AMG GLE 63 4Matic 557 cv; e o Porsche Cayenne Turbo S 570 cv… E quase todos são mais caros do que este SVR.

Assim posto, até pode parecer que o RR Sport SVR não é nada de assim tão marcante. Nada mais errado! Mesmo perante um peso superior a 2,3 toneladas, este motor garante prestações que a ninguém deixarão indiferente, como o provam os 4,7 segundos anunciados pelo Range Sport SVR nos 0-100 km/h, ou uma velocidade máxima que só porque electronicamente limitada se “fica” pelos 260 km/h.

Os números falam por si: 550 cv e 680 Nm é o rendimento oferecido pelo V8 de 5,0 litros, sobrealimentado por um compressor mecânico do tipo Eaton. O resto é fácil de adivinhar…

Os números falam por si: 550 cv e 680 Nm é o rendimento oferecido pelo V8 de 5,0 litros, sobrealimentado por um compressor mecânico do tipo Eaton. O resto é fácil de adivinhar…

Para lidar com valores desta ordem de grandeza, o RR Sport SVR conta com a caixa automática de oito velocidades; amortecimento pneumático continuamente variável; sistema de vectorização de binário; diferencial traseiro activo; barras estabilizadoras activas; e, obviamente, tracção integral permanente. Um lote de soluções que tornam a sua condução uma tarefa por demais agradável, não raro entusiasmante, e por vezes, até, desafiante – quando se pretende explorar em pleno os seus limites.

Sublinhe-se, desde já, que, numa utilização convencional, daquelas para que não é necessário dispor de um “supermotor”, o SVR comporta-se quase como qualquer outro RR Sport, sendo inclusive capaz de garantir um nível de conforto equivalente, e exigindo apenas alguma atenção ao pedal da direita nas manobras de estacionamento em espaços mais apertados, para evitar correr-se o risco de acabar irremediavelmente demasiado próximo da parede ou do veículo estacionado à frente atrás. Mesmo a ritmos “civilizados”, a baixa velocidade e a baixo regime, o V8 brinda sempre quem segue a bordo, ou com o SVR se cruza, com uma sonoridade incrível, absolutamente magnífica, possível mesmo de incrementar através do botão que activa a válvula existente no circuito de escape e destinada a amplificá-la (algo que ocorre de forma automática sempre que se selecciona o modo de condução mais dinâmico).

Quando se aumenta o ritmo, e as passagens de caixa passam a ocorrer mais perto da red line, este troar do motor torna-se num verdadeiro rugido, que estampa um sorriso infantil no rosto de quem vai ao volante, do mesmo modo que os sonoros estampidos emitidos pelo escape em desaceleração chegam a assustar os transeuntes mais incautos e desprevenidos. A par deste estímulo auditivo, os sentidos do condutor são ainda atraídos pela forma impressionante como os 2335 kg ganham velocidade, sendo igualmente notável o modo como se processa a operação oposta, graças aos enormes discos ventilados montados nas quatro rodas e actuados por pinças Brembo.

Para imobilizar as mais de duas toneladas, o RR Sport SVR conta com pinças de travão Brembo e enormes discos de travão ventilados nas quatro rodas

Para imobilizar as mais de duas toneladas, o RR Sport SVR conta com pinças de travão Brembo e enormes discos de travão ventilados nas quatro rodas

Se andar em frente, e depressa, com o RR Sport SVR é tarefa grata e relativamente simples, enfrentar troços mais retorcidos a ritmos realmente empenhados já é algo que exige maiores recursos, cuidados e atenções. Afinal, apesar do bom trabalho levado a cabo pelos seus muitos recursos tecnológicos, sempre estamos em presença de algo com praticamente cinco metros de comprimento por quase dois de altura, 2,3 toneladas de peso, um centro de gravidade alto e muita potência à disposição do pé direito.

Por exemplo, sobre asfalto molhado, qualquer actuação mais intempestiva sobre o acelerador, sobretudo quando as rodas da frente não estão direitas, traduz-se num piscar incessante da luz do controlo de estabilidade, que nestas circunstâncias recomenda-se não seja desligado. Já quando a motricidade é perfeita, elogios para o amortecimento e para as barras estabilizadoras ativas, que controlam muito bem os movimentos da carroçaria, tornando as importantes transferências de massa nas trocas de apoio bastante menos limitativas do que aquilo que seria de esperar. Também por via disso, a inscrição da frente em curva é relativamente fácil, e bastante precisa, cabendo depois ao condutor decidir pelo estilo que quer adoptar na saída: mais suave e linear, ou esmagando o acelerador para, com o ESP desligado, fazer rodar a traseira e tirar partido da forma controlada como tudo se processa, graças ao meritório trabalho desenvolvido pelo sistema 4×4 com diferencial traseiro activo e pela vectorização de binário – assim a largura da estrada o permita…

Uma verdadeira vertigem azul, o portentoso Range Rover Sport SVR quando conduzido nos limites

Uma verdadeira vertigem azul, o portentoso Range Rover Sport SVR quando conduzido nos limites

Curioso, o facto de o SVR contar com os mesmos argumentos para a prática do todo-o-terreno que qualquer outro Range Rover Sport, das redutoras ao sistema HDC de controlo de descidas, passando pelo Terrain Response 2, ou por uma altura ao solo que pode variar entre 163 mm e 348 mm. E curioso é, porque ser difícil imaginar quem sujeite mais de 178 mil euros (ou mais de 200 mil euros no caso da unidade testada, porque dotada de alguns extras) a uma utilização realmente intensiva no fora de estrada, para mais quando equipado com pneus sem grandes aptidões TT, com perfil 40 e montados em jantes de 22”!

Melhor, mesmo, será aproveitar todo o potencial deste “super-SUV” (ou “super-TT”…) sobre o alcatrão mais plano, se possível esquecendo consumos que nunca são os mais apelativos, facilmente disparam para valores na casa dos 25,0 l/100 km quando o respeito pelo pedal da direita desaparece, e chegam a ser preocupantes (nem que seja pela diminuição da autonomia) numa utilização verdadeiramente “a fundo” – ainda que, quando conduzido com todos os cuidados, o Range Sport SVR acabe por surpreender em termos de consumo urbano. Seja como for, este domínio é algo que dificilmente preocupará quem esteja na disposição de adquirir um automóvel deste género, apto a proporcionar uma memorável experiência de condução, e a estimular os comportamentos mais infantis, como acelerar desnecessariamente sempre que se atravessa um túnel, só para se deliciar com o ecoar do fabuloso rugido do seu motor. E que, a ritmos mais empenhados, facilmente se transforma num verdadeiro delírio azul…

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Airbag para condutor e passageiro
Airbags laterais dianteiros+traseiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade com vectorização de binário e diferencial traseiro activo de controlo electrónico
Controlo electrónico de estabilidade do reboque
Controlo electrónico de descidas (Hill Descent Control)
Controlo electrónico do rolamento (Roll Stability Control)
Auto Terrain Response
Assistente aos arranques em subida
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Ar condicionado automático trizona
Computador de bordo
Cruise-control
Bancos em pele SVR com costuras contrastantes
Bancos dianteiros desportivos com regulação eléctrica+memória (14 vias)
Bancos dianteiros+traseiros aquecidos
Volante em pele regulável electricamente em altura+profundidade
Volante multifunções
Pedaleira desportiva
Direcção com assistência eléctrica variável
Vidros eléctricos dianteiros+traseiros
Sistema de som Meridian (rádio com permutador de 10 DVD+ecrã táctil de 8″+tomadas USB/Aux+amplificador 825 Watt+19 altifalantes)
Mãos-livres Bluetooth (telemóvel+áudio)
Comandos por voz
Sistema de navegação
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Faróis bi-Xénon+lava-faróis+luzes diurnas por LED
Faróis de nevoeiro
Travão de estacionamento eléctrico
Portão traseiro de abertura/fecho eléctricos com função mãos-livres
Pára-brisas aquecido
Acesso+arranque sem chave
Sensor de luz+chuva
Sensores de estacionamento FR/TR+câmara de estacionamento traseira
Alarme
Suspensão pneumática
Jantes de liga leve de 21”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de pneus

Pintura metalizada premium (€2277)
Ar condicionado automático de quatro zonas (€668)
Sistema de som Meridian com apmplificador 1700 Watt+23 altifalantes (€4958)
Volante aquecido em fibra de carbono (€207)
Tejadilho contrastante (€649)
Head-up display (€1345)
Tejadilho de abrir panorâmico (€2277)
Vidros escurecidos Privacy (€508)
Cruise-control adaptativo com função de travagem de emergência (€2070)
Tampa do motor SVR em fibra de carbono (€2067)
Dupla tranca+fecho suave das portas (€621)
Park Assist perpendicular (€1392)
Jantes liga leve SVR de 22″ (€3105)

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zyrgon