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Renault Austral: novo SUV electrificado chega em Setembro

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Renault Austral: novo SUV electrificado chega em Setembro

Já foi oficialmente revelado pela Renault o novíssimo Austral, modelo que substitui o Kadjar na oferta da marca, e reforça a sua aposta na classe dos familiares compactos. Depois do Arkana e do Mégane E-Tech Electric, de propulsão exclusivamente eléctrica, pretende contribuir para que a casa francesa regresse à liderança de um dos mais importantes segmentos do mercado europeu.

Em Portugal em Setembro, e ainda sem preços conhecidos, o novel SUV gaulês será proposto apenas com motorizações electrificadas, anunciando-se altamente tecnológico, eficiente e conectado. Integra-se no plano estratégico Renaulution, que prevê que a Renault apresente, até 2025, catorze novos modelos, sete dos quais 100% eléctricos, e representa, também, a chamada «Nouvelle Vague» do construtor gaulês ,

Primeiro Renault desenvolvido com base na nova plataforma modular CMF-CD da Aliança Renault-Nissan-Mistubishi, o Austral começa pelo impor-se pelo seu estilo moderno, que combina elementos típicos dos SUV (como as protecções inferiores dianteira e traseira da carroçaria, as proteções laterais exteriores, as embaladeiras de cor contrastante e uma elevada distância ao solo, de 170 mm) com a nova linguagem de design “sensual tech” da Renault, tudo reunido num design elegante, desportivo e pleno de carácter. Com formas pronunciadas e esculpidas, destaque, na secção dianteira, para os vincos salientes no capot e para a secção inferior do para-choques na linha do introduzido pelo Mégane E-Tech Electric, e, na traseira, para o deflector montado no extremo do tejadilho. A iluminação exterior integralmente por LED é de série em todas as versões (LED Matrix nas mais equipadas), as jantes podem ser de até 20”.

Soluções tecnológicas de vanguarda, uma elevada qualidade de materiais (dependendo dos níveis de equipamento e acabamentos, são utilizados madeira verdadeira, couro, Alcantara e tecido acolchoado, conjugados com aplicações lacadas em preto brilhante e cromado acetinado), um conforto de referência e uma habitabilidade sem rival no segmento prometem ser os maiores atributos do interior. Menção obrigatória, desde logo, para o ecrã OpenR, estreado no Mégane E-TECH Electric, um dos maiores do mercado automóvel e considerado pela própria Renault como a “jóia da coroa” do habitáculo: trata-se de um monitor em “L” invertido, que integra o painel de instrumentos totalmente digital e o ecrã central para comando do sistema de infoentretenimento, ambos de 12” e “fundidos” numa peça única.

Este ecrã OpenR conta com um acabamento semelhante aos utlizados em tablets e smartphones de topo de gama, vidro “Gorilla-Glass” (temperado e ultra-resistente a riscos, choques e limpeza repetida), revestimento adicional anti-impressão digital, tratamento antirreflexo e saídas de ventilação centrais horizontais integradas no vidro. Ao mesmo tempo, o seu brilho adapta-se automaticamente à luz envolvente, e as suas qualidades reflectoras também foram optimizadas, para uma fácil leitura mesmo sob luz solar directa, o que lhe permite dispensar a habitual viseira, assim reforçando o seu efeito flutuante.

Ao centro do painel frontal surve uma consola alta e larga, baptizada como “grande conforto”, com acabamento de alta qualidade, acolchoado e com costuras duplas a partir do nível de equipamento Techno, e em que todos os botões e interruptores passam a estar localizados em torno do volante de formato ligeiramente quadrado e do ecrã OpenR. Por seu turno, a iluminação ambiente por LED, denominada “Living Lights”, adapta-se à luz exterior, e muda automaticamente de cor a cada trinta minutos, com base no ciclo circadiano, o ritmo biológico do corpo humano durante 24 horas, adoptando cores mais frias durante o dia, para realçar o design interior, e mais cálidas à noite, para reforçar a comodidade a bordo. Obviamente, pode ser personalizada, em termos de cores (48 disponiveis) e intensidade, através do sistema de gestão de bordo.

Em estreia na gama Renault está a exclusiva versão Esprit Alpine, que, gradualmente, irá substituir o conhecido nível de acabamentos R.S. Line na oferta da marca. Disponível em combinação com os níveis de equipamento Tecnho e Iconic, e destinada a conferir ao Austral uma aparência mais desportiva, e características de design dinâmicas e atractivas, começa por destacar-se pela exclusiva cor de carroçaria Gris Schiste Satin, especificamente criada para o efeito, com um verniz que lhe confere uma acabamento acetinado e uma elevada resistência (sendo o tejadilho contrastante em preto de série no Austral Iconic Esprit Alpine, e uma opção no Austral Tecno Esprit Alpine.

Ainda no exterior do Austral Esprit Alipine, referência para as molduras das janelas em preto brilhante, para as barras de tejadilho em peeto acetinado, e para as jantes de 20” exclusivas. A grelha conta com acabamento em cinzento acetinado, sublinhado por uma lâmina aerodinâmica desportiva da mesma cor; os logótipos exteriores da Renault (na frente, na traseira e os centros das jantes) são em preto escovado; o emblema “Esprit Alpine” é aplicado nos flancos; e o nome do modelo, na traseira, surge, também, em preto.

Já no interior, a diferença é assegurada pelos bancos em Alcantara e tecido com costuras duplas azuis; pelo logótipo Alpine bordado nos encostos de cabeça; pela pequena bandeira tricolor aplicada nas costuras laterais interiores dos bancos; e pelas inserções em Alcantara com costuras azuois nos painéis das portas e no painel de instrumentos do lado do passageiro. A consola central é alcochoada e também exibe costuras duplas azuis; o volante em pele Nappa, com inserções em Alcantara, é tricolor e costurado em azul, branco e vermelho; os cintos de segurança contam com elementos azuis – completando o conjunto de elementos específicos a pedaleira em alumínio, as inscrições “Alpine” nas soleiras das portas e a sequência específica de boas-vindas, evocativa da Alpine, com que o ecrã OpenR acolhe os ocupantes.

Passando à mecânica, é de sublinhar que o Austral não só pode oferecer até 32 sistema de auxílio à condução, como está disponível com a terceira, e mais recente, geração do sistema 4Control de quatro rodas direcionais, que permite virar as rodas traseiras até um máximo de 5° – quando assim é, a suspensão traseira é do tipo multilink, ao passo que as versões de apenas duas rodas direccionais, desprovidas desta solução, recorrem a um mais simples eixo semi-rígido posterior. Segundo a Renault, châssis e sistema de direcção foram especificamente desenvolvidos para que o Austral esteja pato a oferecer um verdadeiro prazer de condução, um equilíbrio ideal entre comportamento e conforto. Para este desiderato também terá sido determinante o progresso alcançado em termos de rigidez estrutural, mas sem adicionar demasiado peso ao veiculo, nomeadamente por via das portas e dos braços de suspensão em alumínio, trunfo que se traduzirá tanto na redução das vibrações e do ruído, para um conforto superior, como numa agilidade e numa eficácia em curva superiores.

Por fim, a oferta de motores, todos já incluindo algum tipo de electrificação. O acesso à gama é feito através do conhecido quatro cilindros turcomprimido de 1,3 litros, com injecção directa de gasolina e sistema mild hybrid de 12 Volt, unidade desenvolvida em conjunto com a Daimler e proposta em versões de 140 cv (caixa manual ou X-Tronic de variação contínua) e 160 cv (apenas caixa X-Tronic), anunciando, para um consumo combinado desde 6,2 l/100 km, e emissões de CO2 a partir de 136 g/km.

A fazer a sua estreia na gama da Renault está a motorização Mild Hybrid Advanced, anunciada como uma real alternativa a uma versão Diesel, de que o Austral não irá dispor. Aqui, combina-se o três cilindros turbo de 1,2 litros, a funcionar no ciclo Miller, e com injecção directa de gasolina a 350 bar, com um sistema mild hybrid (motor de arranque/gerador integrados, capaz de auxiliar o motor de combustão no início das acelerações, e bateria de iões de lítio a 48 V) e uma caixa de velocidades manual, para uma potência de 130 cv, um consumo de 5,3 l/100 km e emissões de CO2 de 123 g/km. pressão de injeção 350 bar.

Ainda assim, o principal destaque terá de ir para a motorização E-Tech, do tipo full hybrid: tem por base o motor 1.2 a gasolina, com 130 cv e 205 Nm, que aqui se combina com dois motores eléctricos (um de tracção, com 68 cv e 205 Nm, e o outro do tipo motor de arranque/gerador integrados, com a função de ligar o motor de combustão, trocar de mudança e carregar a bateria de alta tensão a 400 V, com 1,7 kWh de capacidade) e uma caixa de velocidades multimodo de dentes direitos, responsável por alternar, de forma automática, em função das condições de utilização, entre os motores eléctricos e de combustão. Proposto em versões de 160 cv e 200 cv, o Austral E-TECH Hybrid arranca sempre no modo eléctrico, anuncia 5,9 segundos nos 80-120 km/h (6,8 segundos na versão de 160 cv), e consumos e emissões de CO2 desde 4,6 l/100 km e 105 g/km, respectivamente – além de prometer oferecer uma resposta suave, mas sempre pronta e linear, e ser capaz de passar 80% do tempo em condução urbana em modo 100% eléctrico (o equivalente a 40% menos de consumo. O logótipo “E-Tech Hybrid” no portão traseiro, e o “E” dourado no nome do modelos (em azul nas versões Esprit Alpine), distinguem, exteriormente, esta motorização.

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zyrgon