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Renault Mégane Coupé Cabriolet 1.6 dCi 130 GT Line

Artigo
Renault Mégane Coupé Cabriolet 1.6 dCi 130 GT Line

Visão geral
Marca:

Renault

Modelo:

Mégane

Versão:

Coupé Cabriolet 1.6 dCi 130 GT Line

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Descapotáveis

Nº Portas:

2

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.6 Diesel

Vel. máx. (km/h):

205

0-100 km/h (s):

10,8

CO2 (g/km):

115

PVP (€):

36 550/36 620

Gostámos

Motor evoluído, Prestações e Consumos, Comportamento Eficaz, Equipamento Completo

A rever

Conforto em mau piso

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Qualidade geral
6.0
Interior
6.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
7.0
Equipamento
8.0
Garantias
8.0
Preço
7.0
Se tem pressa...

Último membro da família a receber a nova frente da gama, o renovado Renault Mégane CC pouco mais tem que o distinga do anterior. Na versão 1.6 dCi de 130 cv, o motor tão poderoso e disponível quanto frugal e o equipamento de série completo, já incluindo o pacote GT Line, são os elementos em destaque, e os que acabam por justificar o preço, aparentemente, pouco competitivo

7.7
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O descapotável foi o último dos Mégane a receber a mais recente actualização estilística operada pela Renault na gama do seu familiar compacto. E é por isso que o renovado Mégane CC pouco mais tem que o distinga do seu antecessor que a frente dotada de ópticas, grelha e pára-choques redesenhados, assim como de um novo capot.

Novidade é, ainda, poder, a partir de agora, optar-se pelo pacote GT Line também no Mégane CC quando este monta o motor 1.5 dCi de 110 cv (por um custo adicional de €2100). Isto porque a versão 1.2 TCe de 130 cv só é proposta com o nível Dynamique, e na variante 1.6 dCi de 130 cv, aqui analisada, este pacote de equipamento é oferecido de série. Desenvolvida pela Renault Sport, a linha GT Line compreende, no Mégane CC, o ar condicionado automático, os sensores de luz e de chuva, o cartão mãos-livres, os retrovisores exteriores rebatíveis electricamente, o sistema R-Link, as jantes de 17”, a suspensão rebaixada 12 mm e, no interior, aqueles elementos de pendor mais “desportivo”: volante, bancos (com a inscrição GT Line nos encostos de cabeça), painel de instrumentos da Renault Sport e pedaleira metálica.

Mesmo após a recente renovação estética, a aparência exterior continua a não ser o meu atributo predilecto do Mégane CC. Como acontece com todos os modelos deste género e com estas dimensões, que tentam não comprometer em absoluto a habitabilidade traseira e o espaço para bagagens, a secção traseira continua a parecer-me demasiado massiva, condicionando a elegância que, pelo menos no meu imaginário, um cabrio deve sempre oferecer. Em compensação, o capota rígida removível desenvolvida pela Karmann, com tecto panorâmico e rede interior retráctil, não exige mais do que a pressão num botão para, em 21 segundos, ser recolhida ou colocada, assim esteja o veículo parado e a cobertura de bagagem colocada.

A secção traseira foi o que menos mudou no renovado Renault Mégane CC, mas continua a ser um dos elementos visualmente mais impositivos da caroçaria

A secção traseira foi o que menos mudou no renovado Renault Mégane CC, mas continua a ser um dos elementos visualmente mais impositivos da caroçaria

O habitáculo, apesar da qualidade geral não mais do que mediana, ganha, sem dúvida, mais apelo com o pacote GT Line, até porque a posição de condução é correcta e fácil de encontrar, pese embora o ângulo de inclinação do painel de instrumentos reduza a respectiva legibilidade quando sujeito a uma maior incidência da luz solar (ou seja, com a capota aberta…). O espaço atrás é reduzido, dando para pouco mais que crianças de tenra idade ou deslocações eventuais, sendo substancial a diferença, neste capítulo, entre o CC e os restantes Mégane. A capacidade da mala também não é muito generosa, o que não se estranha neste género de proposta, mas o pior é mesmo o plano de cargo bastante elevado.

Porém, assumindo que o utilizador-tipo de um coupé-cabriolet desta classe rola, as mais das vezes, a solo ou a dois, é uma vez em marcha que o Mégane CC 1.6 dCi se torna mais convincente. Aqui, só os pisos mais degradados lhe condicionam o desempenho – por um lado, porque a menor rigidez estrutural, combinada com os pneus de perfil reduzido e a suspensão mais firme e com eixo traseiro semi-rígido, os torna mais sensíveis para os ocupantes; por outro, porque tornam mais frequentes e audíveis alguns ruídos parasitas, na sua maioria provenientes da capota quando esta se encontra recolhida.

O pacote GT Line faz parte do equipamento de série desta versão, e inclui os bancos com bom apoio e a inscrição específica nos encostos de cabeça

O pacote GT Line faz parte do equipamento de série desta versão, e inclui os bancos com bom apoio e a inscrição específica nos encostos de cabeça

Pelo contrário, o motor é de uma competência insuspeita em qualquer tipo de situação. Lesto na resposta a baixo regime, permite circular calma e descontraidamente em ritmo de passeio, mesmo no perímetro urbano, sem exigir recurso por demais frequente à caixa de velocidades; enquanto que, numa condução mais empenhada, prima pela facilidade em subir de regime para garantir alguma emoção ao volante. E tudo isto conseguindo combinar prestações de bom nível com excelentes consumos, que chegam a ser entusiasmantes a ritmos mais moderados e a velocidades estabilizadas – menos de 6,0 l/100 km em cidade é um valor a que não será fácil ficar indiferente.

O comportamento está em linha com o que a maioria pretenderá de um descapotável. Aos mais afoitos garante uma dinâmica apurada, marcada pela eficácia e pela honestidade e previsibilidade das recções; aos mais “moderados”, uma estabilidade e uma inequívoca facilidade de condução – até porque a direcção é precisa e o sistema de travagem cumpre com brio a sua tarefa. Uma palavra também para a boa protecção aerodinâmica, que permite que o ambiente a bordo não sofra alterações muito radicais, com a capota aberta, até velocidades da ordem dos 150 km/h.

O preço de €36 550, esse, poderá não ser, em absoluto, o mais competitivo, mas acaba por se justificar, quer pelo equipamento de série que lhe está associado, quer pela mais-valia que se acaba por revelar o motor 1.6 dCi de 130 cv, inexoravelmente uma das referências do momento na sua categoria.

A par do motor possante, linear e frugal, o Renault Mégane CC 1.6 dCi conta ainda com um comportamento dinâmico muito competente. Só nos pisos mais degradados o desempenho é condicionado por um conforto limitado pela dificuldade do châssis em lidar com irregularidades mais acentuadas

A par do motor possante, linear e frugal, o Renault Mégane CC 1.6 dCi conta ainda com um comportamento dinâmico muito competente. Só nos pisos mais degradados o desempenho é condicionado por um conforto limitado pela dificuldade do châssis em lidar com irregularidades mais acentuadas

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Airbag para condutor e passageiro
Airbags laterais
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix no banco traseiro
Ar condicionado bi-zona
Computador de bordo
Cruise-control+limitador de velocidade
Sistema Visio
Banco rebatível 60/40
Banco do condutor com regulação em altura+lombar
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD+mãos-livres Bluetooth
Tomadas Aux/USB
Retrovisores exteriores eléctricos/rebatíveis electricamente
Faróis de nevoeiro
Sensor de luz+chuva
Luzes diurnas por LED
Cartão mãos-livres
Sensores de estacionamento traseiros
Pedais desportivos
Bancos dianteiros desportivos
Painel de instrumentos Renault Sport
Suspensão desportiva
Volante desportivo
Jantes de liga leve de 17”

Roda suplente de 16″ (€70)

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Sobre o autor
zyrgon