Renault-Nissan pode ser Nº 1 do mundo em 2019
Um ano antes do ambicionado por Carlos Ghosn, a Renault-Nissan tornou-se, em 2016, num dos três maiores construtores de automóveis do mundo. Agora, o CEO da aliança fez saber, na recentemente realizada assembleia anual de acionistas do consórcio, que esta poderá, muito em breve, ultrapassar a Toyota e a VW, e tornar-se no maior construtor do mundo: “Temos estado entre os três maiores construtores desde Janeiro, em termos de volume de vendas, e esperamos estar no lugar do topo em meados do próximo ano – mesmo que esse não fosse o nosso objetivo”.
Dados da Jato Dynamics, avançados pelo Automotive News, mostram que, nos quatro primeiros meses de 2017, o Grupo VW vendeu 3,32 milhões de automóveis, a Toyota 3,06 milhões e a Renault-Nissan 3,02 milhões. Não sendo, por isso, improvável a subida da Renault-Nissan ao primeiro lugar da tabela, tendo em conta as suas valências no capítulo dos SUV e dos veículos eléctricos, o seu potencial de crescimento na China e outros mercados emergentes e o aumento de vendas esperado para a Mitsubishi, que agora também integra o conglomerado.
Embora o sucesso da aliança esteja longe de assentar na aquisição da Mitsubishi da marca dos três diamantes, cujas vendas, em 2016, se limitaram a 934 mil automóveis. Veja-se que, nos quatro primeiros meses deste ano, as vendas globais da Renault-Nissan cresceram 8%, (6% no caso da Toyota, 1% no caso da VW), as da Renault subiram 10%, as da Nissan 7%, as da Dacia 7%, as da Mitsubishi 5%, as da Lada 8%, as da Infiniti 24% e as da Samsung 38%, com com a Datsun a regredir 2%.