Renovado Hyundai i30 já em Portugal desde €22 500
A Hyundai tem já à disposição do público português a mais recente actualização do i30, nas suas três derivações de carroçaria: hatchback de cinco portas, carrinha e o mais exclusivo coupé de quatro portas Fastback. A gama articula-se, para já, em torno do motor a gasolina 1.0 T-GDi de 120 cv e da unidade turbodiesel 1.6 CRDi de 136 cv, e de dois níveis de equipamento, Style e N-Line (este último pela primeira vez disponível em todas as carroçarias, ou seja, também na i30 SW, e único possível de combinar com a carroçaria Fastback). Dentro de cerca de um mês e meio chegarão ao mercado nacional as variantes desportivas i30 N e i30 N Performance Pack, tanto no cinco portas como no Fastback.
Sem perverter a estética original da terceira geração do seu familiar compacto, a Hyundai operou no revisto i30 algumas modificações estilísticas destinadas a modernizar a sua aparência exterior: grelha frontal mais larga e, agora, com padrão tridimensional; grupos ópticos dianteiros e traseiros mais finos; novas luzes de circulação diurna por LED com formato em “V”; pára-choques dianteiro e traseiro de novo desenho; e jantes de 16” também de novo desenho. Com o nível N-Line a distinguir-se, exteriormente, pela iluminação exterior integralmente por LED (ópticas dianteiras de formato em “V”); pela grelha frontal mais larga; pela grelha inferior de maiores dimensões; pelos apêndices aerodinâmicos laterais dianteiros; pelas caixas dos espelhos em preto brlhante; e pelas jantes específicas (de 17” na versão a gasolina, de 18” na variante a gasóleo). Entre as dez cores de carroçaria disponíveis, sete são novas, e algumas exclusivas do nível N-Line.
A par das saídas de ventilação de novo desenho, as grandes novidades no interior, sempre com bancos forrados a tecido preto, são de cariz mais tecnológico, dado que o i30 passa a oferecer um sistema de infoentretenimento de última geração, com ligações Android Auto e Apple CarPlay, assinatura por cinco anos dos serviços remotos Bluelink (localização do veículo, abertura e fecho de portas, verificação do estado do veículo, envio do destino para o sistema de navegação, notificação do alarme, relatório de diagnóstico e informações de condução) e dos serviços Hyundai Live (informações em tempo real do estado do trânsito, meteorológicas, dos postos de combustível e respectivos preços, e de lugares de estacionamento). No nível N-Line, não só o sistema de infoentretenimento inclui, ainda, ecrã táctil de 12” (de 8” no Style), navegação e ligações Android Auto e Apple CarPlay sem fios, como o painel de instrumentos com ecrã central digital de 7”.
No que à segurança diz respeito, e para além do já habitual a este nível, como os airbags frontais, laterais e de cortina, o controlo electrónico de estabilidade ou o assistente aos arranques em plano inclinado, o renovado i30 inclui, em todas as versões, um leque mais alargado de assistentes à condução, integrados no denominado Hyundai SmartSense. As novidades são o alerta de arranque do veículo da frente, assim como a função de reconhecimento de ciclistas (a par da dos peões, já existente) do sistema de travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal, mantendo-se no activo o alerta de fadiga do condutor, o assistente de máximos, o sistema de leitura de sinais de trânsito e o assistente à manutenção na faixa de rodagem.
Como referido, são dois os motores disponíveis nesta fase de lançamento do modelo: 1.0 T-GDI de 120 cv e 172 Nm a gasolina (único possível de combinar com a carroçaria Fastback), e turbodiesel 1.6 CRDi de 136 cv, este dotado, agora, de tecnologia mild hybrid de 48 Volt. Se ambos propõem, como opção, a caixa pilotada DCT de dupla embraiagem e sete velocidades com o nível N-Line, o propulsor a gasolina tem acoplada, de série, uma convencional caixa manual de seis relações, dispondo a unidade Diesel da caixa manual iMT, capaz de desacoplar o motor sempre que o acelerador é libertado, para incrementar a eficiência de combustível – sendo o seu binário máximo de 280 Nm com caixa iMT, e de 320 Nm com caixa DCT., sendo, ainda, de referir que as variantes hatchback e Fastback equipadas com este motor receberam, também, algumas melhorias ao nível da suspensão e da direcção.
Em termos de equipamento de sériee para além do acima já referido, o nível Style inclui, entre outros, elementos como cruise control com limitador de velocidade; ar condicionado; retrovisores eléctricos, aquecidos e rebatíveis electricamente; câmara de estacionamento traseira; faróis de nevoeiro; luzes de curva; sensor de luz; sensores de estacionamento traseiros; e alarme. Com o nível N-Line a adicionar a esta lotação a regulação eléctrica do apoio lombar do banco do condutor; o acesso e arranque sem chave; o ar condicionado automático bizona; a dupla ponteira de escape; a pedaleira em alumínio; o sensor de chuva; a alavanca de comando da caixa de velocidades em pele; e o volante desportivo em pele perfurada com logótipo N.
Os preços, para o hatchback, são de €22 500 para o i30 1.0 T-GDi Style; de €25 500 para o i30 1.0 T-GDi N-Line (€27 400 com caixa DCT); de €30 358 para o i30 1.6 CRDi Style; e de €33 855 para o i30 1.6 CRDi N-Line (€35 606 com caixa DCT). Passando à carrinha, os valores a dispender são de €23 500 para a i30 SW 1.0 T-GDi Style; de €26 500 para a i30 SW 1.0 T-GDi N-Line (€28 414 com caixa DCT); de €31 296 para a i30 SW 1.6 CRDi Style; e de €34 793 para a i30 SW 1.6 CRDi N-Line (€36 577 com caixa DCT). Por fim, o i30 Fastback 1.0 T-GDi N-Line custa €25 500 (€27 400 com caixa DCT).
Após uma primeira, e breve, experiência ao volante do actualizado i30, a bordo de um i30 1.0 T-GDi DCT N-Line, permitiu confirmar a pertinência dos melhoramentos operados pela Hyundai no modelo. As retocadas linhas exteriores estão mais apelativas, impondo-se, no interior, tanto o competente e completo sistema de infoentretenimento mais evoluído, como os elementos característicos deste nível de equipamento mais desportivo, em particular o volante com óptimas dimensões de pega. O pequeno três cilindros de 120 cv não faz do modelo um desportivo, mas não deixa de conjugar prestações interessantes com consumos de nível superior, e até se presta a uma utilização mais aguerrida, assim esteja o condutor disposto a empenhar-se em do mesmo retirar todo o ptoencial, nomeadamente através do recurso ao comando manual em sequência da caixa de velocidades, disponível na respectiva alavanca – neste particular, pena não estarem disponíveis, pelo menos no nível N-Line, um selector de modos de condução e patilhas de comando da transmissão, para ajudar o propulsor a oferecer uma resposta um pouco mais pronto nas solicitações mais exigentes, mormente nas quebras de velocidade mais acentuadas. O comportamento, esse, está em plano de destaque, com a eficácia em curva digna de nota, sublinhada pelos óptimos pneus Michelin Pilot Sport 4, a compensar o facto de as irregularidades mais pronunciadas acabarem por fazer-se sentir em quem segue a bordo.