Renovado Suzuki Vitara com tecnologia mild hybrid desde €22 256
A Suzuki renovou o Vitara, “tão só” um dos modelos mais importantes da sua oferta, ou não fosse responsável por 43% das vendas da marca no nosso país. A sua novidade mais marcante é, sem sombra de dúvida, a chegada da motorização dotada de tecnologia mild hybrid com sistema eléctrico de 48 Volt – a mesma que, em Março, será introduzida no S-Cross, e, na Primavera, no Swift Sport. Por seu turno, Ignis e Swift receberão, na Primavera e em Junho, respectivamente, a evolução das motorizações mild hybrid de 12 Volt.
Denominada SHVS (Smart Hybrid Vehicle by Suzuki), esta solução de electrificação compreende um motor de arranque/alternador integrado a 48 Volt, capaz de disponibilizar 14 cv adicionais ao motor de combustão em aceleração; uma bateria de iões de lítio a 48 Volt e 8 Ah, com 10 kW; e um conversor de corrente contínua de 48 Volt para 12 Volt. Segundo a Suzuki, permite uma redução das emissões de CO2 de cerca de 15% face ao modelo anterior.
Quanto ao motor 1.4 Boosterjet, por representar uma evolução do anterior K14C, adopta a denominação de código interna K14D, contando com injecção directa, turbocompressor e distribuição variável sobre a admissão. Com os mesmos 129 cv de potência, viu o binário máximo subir de 220 Nm para 235 Nm, atingido às 2000 rpm, tendo acoplada uma caixa maual de seis velocidades, e podendo ser combinado tanto com a tracção dianteira, como com o sistema de tracção integral Allgrip da Suzuki – cada vez mais uma preferência dos clientes do Vitara em Portugal.
Também por isso, foi, justamente, a bordo do renovado Vitara 1.4 Boosterjet Allgrip que decorreu, em terras de Espanha, o primeiro contacto dinâmico com o modelo. Desde logo se conluindo que se mantêm intocados os principais atributos que já eram reconhecidos à sua anterior geração, como o amplo espaço interior, a generosa bagageira, um habitáculo acolhedor e com um apreciável rigor construtivo, ou uma estética exterior muito própria, agora evoluída graças à introdução das ópticas por LED, de série em todas as versões.
Mas o que mais interessava avaliar era o potencial dinâmico, nomeadamente naquilo que mais directamente depende do motor. Neste particular, referência primeira para o funcionamento suave e silencioso da unidade motriz, para o bom escalonamento da caixa de velocidades (para mais com um comando bastante rápido e preciso) e para uma apreciável capacidade de resposta, que muito contribui para uma condução bastate fácil e agradável.
Em estrada aberta como em auto-estrada, não é exigido um recurso excessivamente frequente à transmissão para manter uma toada célere q.b., por sinal acompanhada de consumos bastante frugais. Na montanha, num traçado mais exigente e sinuoso, e com acentuado relevo, logo, com recorrentes e assinaláveis variações de velocidade, a caixa volta a dar mostras da sua rapidez, precisão e suavidade, ao mesmo tempo que a economia se mantém em alta, com a médias a ficar abaixo dos 8,0 l/100 km mesmo adoptando-se um ritmo razoavelmente acelerado e dinâmico.
Como não podia deixar de ser, num modelo com tanta tradição nesta matéria, unânime (e justamente) considerado como um dos pioneiros dos SUV modernos, a experiência não podia terminar sem uma incursão pelo todo-o-terreno. Ainda que o troço escolhido para o efeito não fosse por demais exigente, foi o suficiente para perceber a facilidade com que o Vitara 1.4 Boosterjet Allgrip evoluiu no fora de estrada e consegue superar a maioria dos obstáculos que se lhe podem deparar numa utilização lúdica, tirando partido dos seus favoráveis ângulos característicos, de um peso contido e de um sistema de tracção total eficaz – que, inclusivamente, conta com um modo que funciona com um bloqueio central, repartindo o binário em partes iguais por ambos os eixos até aos 60 km/h, para ajudar a ultrapassar situações mais exigentes e delicadas. Por outras palavras, assim dando mostras de toda a sua polivalência e versatilidade.
Quanto ao posicionamento comercial, o renovado Vitara aposta numa gama simplificada, assente em apenas dois níveis de equipamento, qualquer deles disponível com tracção dianteira ou integral, e sendo o de acesso já bastante completo. Assim, as versões GLE incluem já o pacote de assistência à condução DSBS (composto por travagem autónoma emergência, alerta de saída involuntária da faixa de rodagem, alerta de fadiga do condutor, assistente à mudança de faixa, sistema de leitura de sinais de trânsito, monitorização do ângulo morto e alerta de tráfego pela traseira); sete airbags; cruise control adaptativo; sistema de infoentretenimento com ecrã táctil multifunções e integração de smarptphone; sensores ee luz e chuva; câmara de estacionamento traseira; jantes em liga de 17”; ar condicionado; bancos aquecicos, e barras de tejadilho – só para mencionar os mais importantes. A tudo isto, as versões GLX adicionam as jantes polidas; o sistema de acesso e arranque sem chave; os “piscas” integrados mos retrovisores; os sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; o sistema de navegação; e os estofos parcialmente em pele.
Quanto aos preços praticados em Portugal, onde já é possível adquirir o novo Vitara, e incluindo já o desconto directo de €1300 atribuído pela campanha de lançamento, o Vitara 1.4 Boosterjet GLE é proposto por €23 956 (€26 243 na versão Allgrip de tracção integral); orçando o Vitara 1.4 Boosterjet GLX em €25 835 (€28 122 na variante Allgrip). Em qualquer dos casos, quem optar por adquirir o novo Vitara recorrendo ao financiamento da marca Suzuki Finance, terá direito a uma redução adicional do preço de €1400.