Suzuki S-Cross no final do mês desde €17 394
À venda em Portugal no final de Setembro, o Suzuki S-Cross mantém a mesma base técnica (plataforma e parte importante dos elementos mecânicos) do SX4 S-Cross, seu antecessor, mas não deixa de contar com importantes novidades. Visualmente, referência para o aumento da altura ao solo em 15 mm, para 180 mm, para a secção dianteira mais vertical (com novos capot, grelha, pára-choques e grupos ópticos com luzes diurnas por LED) e para a traseira dominada pelos farolins por LED de novo desenho.
Ao mesmo tempo, as jantes de novo desenho passam a estar revestidas por pneus mais largos (215/55R17 em vez d 205/50R17). E a carroçaria pode agora ser pintada em nove cores, quatro delas novas: azul esfera, cinza mineral, castanho canyon e vermelho energético.
O interior promete uma qualidade superior, mas mais à custa da montagem rigorosa do que dos materiais utilizados. Ainda assim, menção para a moldura do novo sistema de infoentretenimento em plástico preto com acabamento piano, para o painel frontal de novo desenho, em parte revestido por plástico macio, e para os bancos com um novo design.
Como a plataforma é a mesma do seu antecessor, boa parte dos painéis da carroçaria também, e até as principais dimensões exteriores, a distância entre eixos e a largura de vias se mantêm (apenas há a registar um ligeiro aumento da altura em 10 mm, e da largura em 20 mm), o S-Cross continua a posicionar-se acima do Vitara. Não só é maior e mais espaçoso, como conta com uma bagageira mais generosa, cuja capacidade varia entre 430 litros e 1269 litros.
Por outro lado, se o notor turbodiesel 1.6 DDiS de 120 cv e 320 Nm se mantém em funções, novos são os motores turbo a gasolina 1.0 Boosterjet e 1.4 Boosterjet: o primeiro, com três cilindros, oferece 111 cv e 170 Nm; o segundo, de quatro cilindros, disponibiliza 140 cv e 220 Nm.
Por comparação com o motor 1.6 atmosférico de 120 cv e 156 Nm que substituem, estes dois motores garantem reduzir ruído e vibrações, aumentar a eficiência e oferecer um maior agrado de utilização, até pelo binário mais elevado que oferecem num leque mais amplo de regimes (e, no caso do 1.4, também uma potência mais elevada). A redução dos consumos e das emissões tem, em Portugal, por consequência, uma penalização fiscal menos penalizantes, com os óbvios benefícios para os preços de venda daí resultantes.
Em termos de transmissões, o motor 1.0 é combinado de série com uma caixa manual de cinco velocidades, os restantes têm acoplada uma caixa manual de seis relações. Opcionalmente, estes podem dispor de uma transmissão automática de seis velocidades, com o Diesel a recorrer à caixa de dupla embraiagem (só disponível na versão 4×4), e o 1.4 a gasolina a fazer uso de uma caixa automática convencional, em substituição da caixa CVT de variação contínua proposta com o anterior bloco de 1,6 litros (só na versão 4×2).
A tracção dianteira é, também ela, de série com todos os motores, o sistema 4×4 está reservada às unidades mais potentes 1.4 Boosterjet e 1.6 DDiS. Nesses casos, o S-Cross oferece, também, o sistema Allgrip, com os modos de condução “Sport”, “Auto” e “Neve”, e ainda a função de bloqueio da embraiagem Haldex responsável pela repartição do binário pelos dois eixos.
Nas poucas dezenas de quilómetros percorridos com as versões 1.4 Boosterjet e 1.6 DDiS do novo S-Cross, prevaleceu a convicção de que é na estrada que este automóvel mostra o seu potencial, sem dúvida maior do que o seu apelo estético. Se a suspensão privilegia o conforto, nem por isso o S-Cross deixa de exibir um bom “pisar”, confirmado por um comportamento honesto e previsível, e por uma inequívoca facilidade de condução.
O posicionamento comercial do modelo é outro dos factores em que a Suzuki aposta para impor o S-Cross em Portugal, onde disporá de três níveis de equipamento: GL, GLE e GLX. O 1.0 Boosterjet é proposto nos níveis GL e GLE, o 1.4 Boosterjet somente no nível GLX e o 1.6 DDiS nos níveis GLE e GLX. Apostando a Suzuki que, entre nós, serão as versões GLE a reunirem o maior número de preferências, até por contarem já com uma dotação de equipamento de série bastante interessante (em que se incluem elementos como a grelha dianteira e frisos das janelas cromados; faróis dianteiros integralmente por LED; sensores de luz e chuva; sistema stop/start; retrovisor interior electrocromático; sistema de infoentretenimento com écrã táctil de 7″ e mãos-livres Bluetooth; câmara de estacionamento traseira; e bancos dianteiros aquecidos. A que o GLX adiciona o sistema RBS de travagem automática de emergência, o cruise control adaptativo por radar e o aviso luminoso em travagem de emergência).
Quanto a preços, e dado que o lançamento do S-Cross em Portugal é acompanhado de uma campanha de desconto de €2338, o 1.0 Bosterjet GL é proposto por €17 394 (€19 325 no nível GLE), o 1.4 Boosterjet GLX por €24 711 (€25 435 com caixa automática), e o 1.6 DDiS GLE por €25 123 (€27 715 no nível GLX). As versões de tracção total tomam forma no 1.4 Boosterjet GLX 4WD (€26 008), no 1.6 DDiS GLE 4WD (€27 628), no 1.6 DDiS GLX 4WD (€30 220) e no 1.6 DDiS GLX 4WD com caixa DCT (€32 3251). A todos estes valores é possível deduzir adicionalmente €1400, caso a compra seja efectuada através do sistema de financiamento da marca.