Se há carrinhas cuja vocação familiar é relegada para segundo plano, em função de pouco mais do que uma estética mais dinâmica e indiciadora de um estilo de vida mais activo, esse não é, de todo, o caso da Hyundai i40 SW. Não que a proposta sul-coreana padeça de alguma lacuna grave no plano estilístico: a sua aparência exterior até poderá não ser, propriamente, apaixonante, e também não deixa de indiciar, de imediato, a proveniência do modelo – mas está bastante mais próxima dos padrões europeus do que noutros tempos, e é suficientemente moderna, elegante e apelativa para agradar aos que, procurando uma proposta deste género, valorizam, principalmente, factores de índole mais racional.

Lançado na Coreia do Sul em 2010, e na Europa em 2012, o Optima é o mais recente representante da Kia no segmento dos familiares médios, e tem na sua génese o objectivo de cativar para as fileiras do seu construtor uma nova clientela. Sobretudo na Europa, e nomeadamente entre aqueles que ainda olham para esta como uma marca cujo argumentário assenta, fundamentalmente, em modelos de baixa gama, propostos a preços mais em conta do que os praticados pela principal concorrência.

Inserida no Segmento D, a i40 Wagon é uma das grandes apostas da Hyundai, juntamente com a variante sedan deste modelo, com o qual a marca coreana estreou a sua filosofia “New Thinking. New Possibilites”. E essa aposta foi ganha. Desenhada e desenvolvida no Hyundai Motor Europe Technical Center, localizado em Rüsselsheim, na Alemanha, a i40 Wagon, que é produzida na fábrica de Ulsan, na Coreia do Sul, integra a linguagem de design “Fluidic Sculpture”, estreada no SUV ix35, ao mesmo tempo que adopta proporções musculadas e dinâmicas, inspiradas na arte moderna, para criar emoção.