Ainda jovem ensinaram-me que sobre uma mesma coisa (ação, substantivo, intenção ou numa simples frase) é possível ver diferentes realidades. Quer isto portanto dizer que, no limite, não há uma realidade.
Esta é aliás uma máxima para o sucesso em certas áreas de negócio, como os grandes escritórios de advogados que habilmente se sobrepõem a outros, em todo o mundo. Desmontar e remontar, mutando uma subtil premissa ou interpretação sobre a mesma é também um exercício de masturbação intelectual para alguns.
Assim parece ser o que se passa relativamente ao 4 de Outubro 2015. Ainda anteontem necessitei voltar a consultar os resultados oficiais da contagem de votos e fiquei [...]