Num país em que naturalizamos cidadãos estrangeiros para jogarem na “seleção das quinas”, não vejo razão para o não fazermos também para funções políticas ao mais alto nível executivo ou, porque não, como primeiro-ministro, deputados ou mesmo Presidente da República.
Mesmo num país (?) onde o sucesso é o maior angariador de invejas e inimizades, estou em crer que, apenas e reiteradamente seria o Tribunal Constitucional a opor-se, do ponto de vista formal, bem como a maioria dos restantes políticos portugueses, que ficariam com o seu espaço de ‘serviço público’ encolhido. É, aliás, para isso que existe o art.º 15 da Constituição.
Em 1999, o [...]