Era uma vez um povo que gostava de viver dos rendimentos e dos subsídios. Um povo que vendia e arrendava terras, aquelas herdadas dos seus avós e pais, a estrangeiros para estes criarem explorações agrícolas, de produtos antes dados ao porco ou enterrados e por aqueles agora exportados constituindo fontes de riqueza.
Esse povo entretinha-se em intrigas e a discutir como aqueles usavam as “suas” terras e as “suas” máquinas, conjugadamente com as favoráveis e únicas condições climatéricas. Proferindo desculpas, era com não surda inveja que esse povo assistia, desde as filas do IEFP, à invasão de milhares de trabalhadores de distantes origens como [...]