Se a recente prestação da Nissan nas 24 horas de Le Mans não terá sido a mais convincente, tal como devidamente analisada pelo Domingos Piedade na sua última crónica, tal não nos deve levar a crer que os automóveis de competição de tracção dianteira são um caso perdido.
Na realidade, muito antes da tracção dianteira ser comum em carros de estrada, esta já havia sido testada na competição nos anos 20 e 30 com os Alvis 12/50 e 12/75 ou o Miller 122 que correu na Indianápolis 500 de 1925.
Alvis 12/75 de 1928 Miller 122 de 1925Pode argumentar-se que não foram particularmente bem-sucedidos, até porque a experiência não voltou a ser repetida, [...]
Já tive oportunidade de falar aqui sobre um tema pelo qual tenho especial interesse: motores de avião de pistão dos anos 30 e 40, especialmente pelo papel que desempenharam nos aviões de combate da segunda grande guerra.
Um dos principais fabricantes da época era a Rolls Royce, que produziu motores tão importantes como o Merlin e o Griffon. O Merlin em particular equipou alguns dos mais importantes aviões da RAF como o caça Supermarine Spitfire, o bombardeiro Avro Lancaster ou o caça-bombardeiro deHavilland Mosquito.
Não é sobre nenhum destes motores que quero falar aqui, mas sim um que começou a ser desenvolvido pela Rolls Royce em 1929, o Rolls Royce R.
Os anos [...]
Se um aspecto positivo surgiu com toda esta situação de obrigatoriedade de disponibilização de combustíveis simples nos postos ditos de marca foi a quantidade de informação divulgada nos meios de comunicação, muita dela por pessoas que percebem do assunto. E parece-me útil agora que passaram algumas semanas tentar fazer um resumo de como vejo esta situação. Primeiro algumas considerações:
Existe em Portugal legislação (Decreto-Lei n.º 142/2010. D.R. n.º 253, Série I de 2010-12-31) que determina as propriedades físico-químicas que qualquer combustível tem de respeitar para poder ser comercializado. Nas tabelas constantes na legislação para cada propriedade não são definidos [...]Quando um determinado veículo é desenhado, a dimensão mínima das jantes é determinada pelo espaço necessário para dentro dela caber o disco de travão mais a pinça que o construtor considera adequados para esse veículo. Num veículo de elevadas prestações, em que discos de travão de grandes dimensões são necessários para dissipar as enormes quantidades de energia que resultam de múltiplas travagens a alta velocidade, discos de travão com diâmetros na ordem dos 40o mm são comuns. Um exemplo extremo serão os discos de carbono que equipam os modelos “desportivos” (chamar a um carro de duas toneladas e meia desportivo é esticar um pouco o conceito) da Bentley, com um diâmetro de 420 [...]