Como largamente tem vindo a ser difundido nos principais Órgão de Comunicação Social, este ano existe um aumento da sinistralidade rodoviária e consequências associadas, em Portugal. Porém, tem também sido um ano de exceção no que diz respeito ao número de campanhas de sensibilização e operações de fiscalização realizadas sobre as principais causas identificadas deste tipo de sinistralidade.
Estamos, no entanto, num ponto de viragem e esperamos que em breve se consiga debelar os índices registados. Para tanto há que contar com a participação ativa dos próprios condutores.
Da análise realizada sobre os acidentes registados, o excesso de velocidade e as ultrapassagens [...]
Ontem, a circulação rodoviária em Lisboa, Porto e Faro viu-se perturbada pelo protesto dos taxistas “contra a UberE. A Uber nasceu nos EUA, mais concretamente na Califórnia, onde a regulamentação dos transportes é muito diferente e mais liberal que no Velho Continente. Teve êxito imediato, pois é mais barato, mais disponível (o número de carros e condutores é potencialmente ilimitado dentro das regras de admissão impostas pela Uber) e acessível, já que “está na ponta dos seus dedos”.
Compreendo que os transportes públicos de caracter individual, como os táxis, aleguem ver nos serviços da Uber uma concorrência desleal, por, dizem, “não se encontrarem [...]
Nos meus três artigos precedentes foquei-me na explicação de alguns importantes conceitos relacionados com segurança rodoviária, designadamente os de distância de reacção, distância de travagem e distância de paragem. Hoje, incidirei um especial foco num sistema que todos tão bem conhecemos, mas que, muitos de nós, não lhe atribuímos a importância que este mesmo dispositivo merece. Refiro-me ao cinto de segurança!
É sabido que em caso de acidente, nomeadamente de choque, um veículo pára num curtíssimo intervalo de tempo (fracções de segundo, na ordem de milésimos ou de centésimos de segundo), no entanto, os seus ocupantes, caso não usem o respectivo cinto de segurança, [...]
Quando julgávamos que os equívocos e as inverdades sobre o funcionamento do mercado dos combustíveis, nomeadamente no que se refere a preços, estivessem de vez arredados da discussão na praça pública, eis que surgem várias afirmações nos OCS que retomam o “velho preconceito” de que as empresas petrolíferas não refletem nos preços de venda dos combustíveis as quedas acentuadas do petróleo a que se assistiu nos últimos tempos.
Felizmente, há já hoje muitos jornalistas que de um modo sério e factual fazem as suas análises e previsões com base nos dados que são do conhecimento público, e não em perceções ou mesmo preconceitos que outros teimam em usar. Continuaremos pacientemente [...]