A sinistralidade rodoviária em 2017 sofreu um aumento a todos os níveis – acidentes, vitimas mortais e feridos com e sem gravidade –, facto que é do conhecimento público e representa uma preocupante inversão dos registos nacionais de há mais de 12 anos. No contexto da União Europeia foi “apenas” mais um país-membro a notar esta inversão que já se tinha constatado noutros países, mesmo naqueles que tradicionalmente considerávamos como referências de boas práticas e de reduzido número de fatalidades.
Este aumento redundou em registos que são alarmantes e devem preocupar-nos:
130 157 acidentes nas estradas (127 210 em 2016) 509 pessoas morreram no local do acidente, mais 64 [...]Reduzir as emissões de carbono do transporte rodoviário é o fito da proposta que a Comissão Europeia (CE) está a ultimar, e que prevê que as portagens a pagar, no espaço europeu, pelos automóveis ligeiros de passageiros e comerciais, pelos camiões e pelos autocarros, passem a depender das suas emissões de CO2. A materializar-se, é a primeira vez que, a nível europeu, se estabelecem princípios definidores das portagens rodoviárias, e que estes abrangem os camiões, os autocarros e os autocarros de turismo.
Um elemento importante quando se tem em conta que os veículos pesados, ainda que representando uma ínfima parte do transporte rodoviário, são responsáveis por cerca de um [...]