De Londres a Estocolmo, passando por inúmeras cidades alemãs, as Zonas de Emissões reduzidas (as ZER) (http://www.lowemissionzones.eu/) têm sido assumidas pela União Europeia como uma estratégia fundamental para melhorar a qualidade do ar das cidades quando os problemas estão relacionados com o tráfego rodoviário. De forma simples, numa ZER proíbe-se a circulação dos veículos mais antigos (e portanto mais poluentes), de uma ou mais tipologias (ligeiros, pesados, de passageiros e/ou de mercadorias), em determinados períodos ou permanentemente.
No caso de Portugal, a cidade de Lisboa é a única onde esta ação foi tomada. Numa 1ª fase foi implementada a 4 de julho de 2011, [...]
A reforma da fiscalidade verde, os incentivos ao abate e à compra de veículos eléctricos são medidas que, por si só, não contribuem para um sistema de mobilidade mais sustentável e integrado. Esta foi uma das principais conclusões da mesa redonda “Cidade sem Carros & Fiscalidade Verde”, uma iniciativa da Toyota que reuniu representantes da ACAP, da Quercus e elementos da comunicação social especializada no sector automóvel.
A maioria dos presentes concordou que é necessário continuar a apostar na inovação e na tecnologia como forma de tornar os automóveis mais amigos do ambiente, não obstante este ser um dos sectores que mais reduziu as emissões de CO2 ou gases [...]
No passado dia 16 de setembro, a Comissão para a reforma da fiscalidade verde apresentou publicamente o conjunto de propostas e de recomendações ao governo nesta matéria. 17 propostas destinam-se à área dos transportes e uma delas na área da energia (a tributação do carbono) afeta também o sector na medida em que se aplica sobre os combustíveis rodoviários.
Na área dos transportes rodoviários, algumas afetando diretamente o automóvel, a medida geradora de maiores receitas é a tributação do carbono que se refletirá numa tributação dos combustíveis em função da presença deste composto – 33 milhões de euros/ano. a parte de outra que no fundo atualizará a ponderação já feita. Uma [...]
Num automóvel há infelizmente muitos aspetos críticos relacionados com o seu impacte ambiental, desde os recursos e energia necessários à sua construção, aos materiais perigosos envolvidos na sua construção e funcionamento (desde metais pesados a óleos de lubrificação), às emissões atmosféricas (quer de dióxido de carbono, associado ao aquecimento global e consequentes alterações climáticas, diretamente relacionadas com a queima do combustível e o seu teor em carbono, quer de outros poluentes dependendo do tipo de combustível em causa), e ainda ao destino final dos materiais utilizados quando o veículo chega ao seu fim de vida.
Vale a pena explorarmos a componente relativa às [...]