Tamo Racemo pode vir para a Europa
Já detentora da Jaguar e da Land Rover, a Tata criou uma submarca, a que chamou Tamo, destinada a promover o rápido desenvolvimento e a integração de novas tecnologias no grupo indiano. Para que o seu lançamento no mercado ganhasse maior visibilidade, apresenta como primeiro modelo um coupé a produzir numa pequena série (e com serviços associados poucos comuns no seu mercado natal), a que se seguirão outras propostas mais acessíveis e abrangentes.
Com dois lugares, 3835 mm de comprimento, 1810 mm de largura, 1208 mm de altura e 2430 mm entre eixos, o Racemo tem por base uma nova plataforma modular do tipo “sandwich”, composta por vários materiais e denominada MoFlex, tendo sido desenhado pelo centro de estilo que a Tata detém em Turim. O motor é um três cilindros em alumínio turbocomprimido com 1198 cc de capacidade, montado em posição central, que transmite às rodas traseiras, através de uma caixa manual de seis velocidades, 190 cv e 210 Nm – o que garante ao Racemo menos de 6,0 segundos nos 0-100 km/h.
As suspensões por triângulos sobrepostos em ambos os eixos, as jantes de 18” e os discos de travão nas quatro rodas são outros atributos deste coupé. Que, além da versão “civil”, contará igualmente com uma versão de competição (o Racemo+), sendo, ainda, o primeiro automóvel indiano disponibilizado pela plataforma de jogos Forza Horizon 3, da Microsfot.
A Tamo assegura, também, que o Racemo contará com uma evoluída tecnologia de conectividade, desenvolvida pela Microsoft, que inclui navegação, manutenção preditiva e actualizações remotas através de uma ligação wireless. Menos esperado foi que Gunther Butschek, CEO da marca, não tenha posto de parte a comercialização da Europa do Racemo, modelo originalmente desenvolvido a pensar no mercado indiano.