Toyota Aygo X prologue antecipa novo Aygo Cross
Chama-se Aygo X prologue, e já é oficial, o protótipo que a Toyota havia prometido revelar hoje mesmo na íntegra. Criado pelo ED², o estúdio de design que a marca detém na Europa, antecipa o futuro Aygo Cross, a designação a adoptar pela versão mais atrevida da próxima geração do Aygo, e pretende não só ilustrar o compromisso do seu construtor com este segmento, que cada vez mais marcas se aprestam a abandonar, ou já abandonaram mesmo, como oferecer uma nova visão do mesmo, através de um produto com um estilo marcante e diferenciado.
A este propósito, saliente-se, por um lado, que o Aygo X prologue estará já muito próximo daquilo que virá a ser o Aygo Cross. E que este, tal como o Aygo, terá por base a nova plataforma modular GA-B, sendo os dois produzidos na fábrica instalada na República Checa que, desde o início deste ano, passou a ser propriedade exclusiva da Toyota, mas antes foi detida em parceria com o grupo PSA – isto porque, nem o Citroën C1, nem o Peugeot 108 irão conhecer sucessores, como oportunamente noticiado pela Absolute Motors.
Acompanhando a tendência do mercado, e, tal como os nomes de baptismo, tanto do protótipo, como do modelo de produção em série, permitiriam deduzir, o Aygo X prologue adopta o tão em voga conceito de crossover, acabando por se assemelhar a um “mini-SUV”, mesmo que apenas na aparência. São disso prova as rodas de dimensões mais generosas, a maior altura ao solo e as protecções inferiores do châssis.
No plano estritamente estilístico, o objectivo do X prologue é oferecer um carácter mais atrevido, marcado por um toque especial e caracterizado pela irreverência, seja qual for o ângulo através do qual seja observado. Veja-se, desse logo, a pintura bicolor, bem mais sofisticada do que as habituais soluções adoptadas neste capítulo, por norma limitadas ao tejadilho, caixas dos espelhos e pouco mais de cor contrastante.
Assente, tal como o futuro Aygo,
Ainda a ter em conta, o perfil gráfico exclusivo, dominado pelas formas hexagonais, assim como a linha de tejadilho em cunha, destinada a aumentar a sensação de dinamismo e conferir ao modelo um porte mais desportivo e agressivo. As ópticas dianteiras em forma de asa, que se prolongam para a zona superior do capot, são outro dos elementos a ter em atenção, a par, ainda na secção frontal, da grelha de grandes dimensões, dos faróis de nevoeiro e da zona inferior do pára-choques, que enfatizam o referido tema do hexágono. Sendo a traseira dominada pelo deflector posterior, pelos farolins, mais uma vez, hexagonais e pela protecção inferior, que inclui um suporte para bicicletas (ao passo que no retrovisor interor está montatada uma câmara que permite capturar e partilhar momentos de evasão).