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Volkswagen Beetle 2.0 TDI R-Line

Artigo
Volkswagen Beetle 2.0 TDI R-Line

Visão geral
Marca:

Volkswagen

Modelo:

Beetle

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Coupés

Nº Portas:

3

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

140/4200

Vel. máx. (km/h):

198

0-100 km/h (s):

9,4

CO2 (g/km):

129

PVP (€):

34 546/38 076

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Aspecto, Consumos, Equipamento

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Preço, Prestações

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Qualidade geral
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Interior
6.0
Segurança
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Motor e prestações
6.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
7.0
Equipamento
8.0
Garantias
7.0
Preço
5.0
Se tem pressa...

O estilo “retro” do Volkswagen Beetle e o seu motor Diesel 2.0 TDI com 140 cv fazem deste pequeno familiar uma alternativa válida – mas dispendiosa – para quem não tem problemas em sacrificar versatilidade em prol de um design único.

6.8
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A Volkswagen tem neste Beetle 2.0 TDI R-Line uma espécie de automóvel-montra: é um showcase do motor Diesel 2.0 TDI com 140 cv, é um exemplo ambulante do kit estético R-Line, e também é o único modelo em parque com o sistema de som de topo-de-gama.

Comecemos pelo último. Para o lançamento do novo Beetle a Volkswagen também resolveu estabelecer uma destas parcerias com uma marca chamada Fender para o desenvolvimento de um sistema de som. Se alguma vez entrou numa loja de instrumentos musicais, ou se alguma vez prestou atenção às carreiras de Jimi Hendrix, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughn, Geddy Lee, ou Jaco Pastorius, sabe bem o que esta marca é e a quem se destina: a guitarras e a baixistas. E uma das coisas que, garanto, a Fender nunca fez, foi um sistema de som. Ainda assim, aqui está ele: 469 euros de opcional dão direito a um amplificador de dez canais, oito altifalantes, um subwoofer, instalação para iPhone com cabo Lightning (o mais recente) e a curiosa introdução de três “luzes de ambiente”, comutáveis através de um pequeno selector à esquerda do volante. Não sendo eu propriamente um audiófilo, parece-me que este é um caso típico da montanha que pariu um rato: a qualidade de som é boa, mas não o suficiente para justificar o dispêndio de quase quinhentos euros. Os graves assoberbam o habitáculo, faltam mais opções de equalização e a leitura do iPhone – do meu, neste caso, perfeitamente funcional em todos os outros automóveis – saltitava de erro em erro. Admito que possa ser desta unidade em concreto, mas, ainda assim, sente-se a falta de uma melhor integração numa altura em que até o Polo já apresenta um sistema Mirrorlink para comunicar com os dispositivos Android.

O subwoofer, “escondido” na lateral direita da bagageira, é uma de várias peças que compõem o sistema de som da Fender. Além desta unidade, há outros oito altifalantes espalhados pelo habitáculo, um processador de dez canais e um amplificador de 400W

Por quê esta associação, então? Bem, desconfio que seja, em grande parte, porque a Volkswagen vê no mercado americano um potencial enorme para o Beetle, e a Fender, dentro do possível, é uma marca que no seu âmago vive e respira América: as suas guitarras mais vendidas continuam (e continuarão) a ser a Stratocaster e a Telecaster, e os seus baixos, os Precision e Jazz Bass, tudo praticamente inalterado desde os anos ’70, excepção feita a ligeiros ajustes no tamanho do “headstock” e pouco mais. Se as guitarras da Fender pudessem falar, estariam certamente envoltas num transe hipnótico que as faria crer ainda estarem no meio da multidão em Woodstock em 1969 a ouvir a “Purple Haze” de Hendrix, à espera da sua versão da “Star-Spangled Banner”, o hino americano. É esta mística que a Volkswagen pretende injectar no Beetle.

Esta é, também, a primeira vez que a Absolute Motors toma contacto com o bloco Diesel de dois litros com 140 cv. Trata-se de um propulsor sobejamente conhecido de outras aplicações, e que aqui, uma vez mais, não desilude – apesar de já não ser a referência que outrora foi. As alterações introduzidas com a passagem dos 140 para os 150 cv de potência, já disponíveis no Golf, por exemplo, trouxeram um maior refinamento ao motor, estando mais “redondo” e económico que sempre. Nesta aplicação, sente-se a falta do start/stop, que além de trazer maior economia oferece um alternador mais eficiente que ajuda a que, durante o arranque, o bloco não se engasgue tanto. Nesta aplicação é fácil deixar o motor “morrer” durante o arranque.

Apesar de não ser a evolução mais recente, o motor de dois litros não deixa de ser um bloco relativamente potente e económico. O escalonamento da caixa é relativamente longo, e isso faz-se notar nos percursos de estrada e auto-estrada, que registam consumos entre os 3 e os 4 l/100 km. Estando longe de ser particularmente emocionante, este é provavelmente a motorização que satisfará a maioria dos compradores: prestações suficientes – há recuperações que chegam a ser feitas em quase metade do tempo das do 1.6 TDI do Beetle Cabrio -, consumos ainda melhores, e um combustível que, pelo menos por enquanto, é o mais acessível.

O comportamento dinâmico do Beetle pauta-se pelos mesmos pergaminhos do Golf: eficácia, claro, mas sem perder de vista o objectivo de um pequeno familiar, que é levar o trio pai-mãe-filho do ponto A ao B em conforto. Não é, por isso, de estranhar, que o acerto de suspensão seja tendencialmente pró-conforto, apesar do carimbo Volkswagen impedir um rolamento da carroçaria assinalável, ou uma tendência dinâmica particularmente subviradora . Tal como nos restantes modelos da VW o ESP não pode ser desligado totalmente, o que até nem é totalmente despropositado neste Beetle: o peso da frente pode surpreender o mais incauto numa situação-limite e, pelo menos nesta configuração, não existe grande prazer em conduzir de “faca nos dentes”.

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O pack R-Line custa €1356 e acrescenta pormenores estéticos que são verdadeiras mais valias visuais. O “look” final tem agressividade q.b., mas sem a ostentação habitual dos tradicionais kits desportivos

O kit R-Line acrescenta aplicações cromadas, as jantes de 18″ que vê nas imagens – com um desenho e aplicação de dois tons particularmente bem conseguidos -, assim como um deflector e um difusor traseiros. Em abono da verdade, com este kit o Beetle 2.0 TDI que por si só já é um automóvel atraente, transforma-se num modelo cheio de pinta. A mescla de pormenores nostálgicos, como o engraçado porta-luvas e os manómetros da velha guarda, com a pressão do turbo e do óleo, combinados com o charme “retro” da carroçaria são muito bem complementados pelo kit estético. Assim como assim, já está pagar perto de 40 mil euros por um Beetle; por que razão parar agora e não gastar os pouco mais de mil euros que custa a solução R-Line?

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Ar condicionado manual
Computador de bordo
Bancos dianteiros com regulação em altura
Sensores de parqueamento à frente e atrás
Banco rebatível 50/50
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência electrohidráulica variável
Rádio com leitor de CD e MP3
Apoio de braços à frente
Vidros eléctricos FR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Retrovisor interior electrocromático
Cruise-control
Faróis de nevoeiro
Jantes de liga leve de 18″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Caixa de primeiros socorros
Sensor de chuva

Pintura metalizada (€410)
Kit R-Line (€1365)
Pacote faróis Xénon (€726)
Rádio “RCD 510” (€225)
Bluetooth (€335)
Sistema de som Fender Sound (sistema hi-fi com amplificador de 400W, dez canais, oito altifalantes, subwoofer, preparação para iPhone com adaptador Lightning e luz ambiente) (€469)

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Sobre o autor
zyrgon