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VW Golf 1.4 GTE 5P

Artigo
VW Golf 1.4 GTE 5P

Visão geral
Marca:

VW

Modelo:

Golf

Versão:

1.4 GTE 5P

Ano lançamento:

2017

Segmento:

Utilitários

Nº Portas:

5

Motor:

1.4 Híbrido

Pot. máx. (cv/rpm):

204/5000-6000

Vel. máx. (km/h):

22

0-100 km/h (s):

7,6

CO2 (g/km):

40

PVP (€):

44 691/46 325

Gostámos

Versatilidade, Consumos, Prestações, Comportamento, Prazer de condução, Qualidade geral

A rever

ESP não desligável

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Qualidade geral
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Interior
9.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
7.0
Equipamento
9.0
Garantias
7.0
Preço
7.0
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Combinando baixos consumos, eficiência de combustível e desportividade, o VW Golf GTE continua a ser uma das versões mais interessantes e apelativas da gama do best-seller europeu

8.3
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O VW Golf GTE é já um nosso “velho” conhecido, e, tal como os restantes membros da sua gama, recebeu diversas melhorias estilísticas e de equipamento, resultantes do restyling a que foi recentemente sujeito o best-seller europeu. Há a referir, neste domínio, os pára-choques redesenhados; a nova grelha com estrutura de favo de abelha; os novos grupos ópticos por LED com faixa azul (indicadora da vocação ambiental do modelo); os piscas dinâmicos; e, já no interior, o novo sistema de infoentretenimento com ecrã de 9,2” (mais evoluído e com alguns comandos por gestos); o painel de instrumentos totalmente digital Active Info Display; e o cruise-control adaptativo, agora incluído no equipamento de série.

Outro elemento a ter em conta é o sistema de navegação passar a contribuir para que a gestão do sistema de propulsão possa, em antecipação, adoptar (e adaptar) a melhor estratégia de funcionamento da motorização híbrida às condições do traçado, e, assim, tirar o melhor partido do modo de condução totalmente eléctrico e optimizar a respectiva eficiência energética. Sendo disso exemplos óbvios o ajuste efectuado quando da aproximação a uma subida ou a uma descida.

Visto por fora, o VW Golf GTE está (felizmente) mais aparentado com um desportivo compacto, como o seu "irmão" GTI, do que com a imagem tradicional de um automóvel de vocação ambientalista

Visto por fora, o VW Golf GTE está (felizmente) mais aparentado com um desportivo compacto, como o seu “irmão” GTI, do que com a imagem tradicional de um automóvel de vocação ambientalista

Estes são argumentos que se juntam a outros já conhecidos da derivação híbrida plug-in do Golf, caso da aparência exterior absolutamente normal, por oposição às formas tendencialmente futuristas, e não raro de gosto discutível, deste género de proposta, que não deixa (propositadamente) de evocar a do Golf GTI. Até no interior se confirma essa proximidade, seja pelos bancos desportivos revestidos pelo tecido com o tradicional padrão xadrez em tudo semelhante à do reputado desportivo, mas com a cor azul (obviamente…) a substituir o habitual vermelho, ou pelo volante de três braços com base plana.

Aqui, a decoração sóbria, mas elegante, a elevada qualidade geral e o espaço generoso continuam a ser atributos do modelo, e apenas a capacidade da bagageira, a variar entre 272 litros e 1162 litros, é uma das raras concessões feitas pelo Golf GTE face aos Golf “normais” (em que o volume da mala varia entre 380 litros e 1270 litros), porque foi necessário arranjar espaço sob o banco traseiro para alojar a pack de baterias do sistema híbrido. Em compensação, este é dos membros mais bem equipados de série da gama Golf, contando com tudo o que se exige a este nível, se bem que seja sempre possível “compor” a factura com mais alguns opcionais, como o demonstra a unidade ensaiada.

A qualidade geral, a habitabilidade e a decoração são semelhantes às que dqualquer outro Golf, embora esta versão híbrida plug-in conte, naturalmente, com alguns elementos específicos e um equiapmento de série mais rico

A qualidade geral, a habitabilidade e a decoração são semelhantes às que dqualquer outro Golf, embora esta versão híbrida plug-in conte, naturalmente, com alguns elementos específicos e um equiapmento de série mais rico

A animar o Golf GTE continua a estar o sistema híbrido que combinar o moto 1.4 TSI de 150 cv com um motor eléctrico de 105 cv, para um rendimento total combinado de 204 cv e 350 Nm. A VW anuncia 50 quilómetros de autonomia no modo totalmente eléctrico (utilizável até aos 130 km/h), durante este teste foi possível percorrer um máximo de 34 quilómetros praticamente ser ser necessário recorrer ao motor de combustão, o que se traduziu num consumo médio de 1,1 l/100 km. Continuando a circular em meio citadino esgotada a carga da bateria, o Golf GTE registou, ao fim de 100 quilómetros, um consumo de 6,4 l/100 km, o que também não deixa de ser notável para um modelo com este potencial dinâmico, até porque ser relativamente fácil baixar dos 6,0 l/100 km quando se adopta um estilo de condução mais focado na economia de conbustível. Já em estrada, e seguindo o mesmo raciocínio, o consumo foi de 5,1 l/100 km em estrada, e de 7,2 l/100 km em auto-estrada.

A par do modo eléctrico, e do modo hibrido, o Golf GTE presentei o utilizador também com o modo GTE, seleccionável através de um botão autónomo, e aquele que, por certo, mais fascinará os adeptos desta solução, já que é aqui que toda a mecânica dá o melhor de si para proporcionar as melhores prestações e o melhor desempenho dinâmico. Dúvidas houvesse, é atentar nos 7,6 segundos necessários para cumprir os 0-100 km/h, ou na velocidade máxima de 222 km/h, valores perfeitamente dignos de um desportivo compacto a gasolina, mas que aqui se conjugam com consumos que raros, se é que algum, serão os rivais capazes de alcançar.

Como a unidade que combina um motor eléctrico com o motor a gasolina 1.4 TSI continua a dar muito boa conta de si, a VW optou por não mexer neste elemento fulcral do Golf GTE

Como a unidade que combina um motor eléctrico com o motor a gasolina 1.4 TSI continua a dar muito boa conta de si, a VW optou por não mexer neste elemento fulcral do Golf GTE

É claro que o Golf GTE pesa quase mais 250 kg do que o seu “irmão” GTI, e isso sente-se na sua atitude dinâmica, obrigando a alguns ajustamentos. Essencialmente, implica ajustar a travagem e o momento de entrada em curva (antecipando-os um pouco), para, depois, esmagar o acelerador e tirar partido da sua enorme capacidade de aceleração na saída. Mas nada que chegue para eliminar o prazer de condução de um “ambientalista desportivo” muito fácil de domar, suficientemente ágil, com reações sempre honestas e previsíveis, que consegue ser, ao mesmo tempo, seguro e transmitir emoção ao volante – lamentando-se, apenas, ser possível desligar o controlo de estabilidade por forma a aumentar o grau de divertimento em traçados mais sinuosos, até porque o tacto da direcção e do pedal de travão são dignos de elogios, como o é a suspensão de afinação desportiva com amortecimento pilotado DCC, apta a oferecer um meritório grau de conforto de marcha mesmo nos pisos menos favoráveis, apesar das jantes de 18” oferecidas de série.

Contas feitas, o Golf GTE continua igual a si próprio: uma referência na sua classe, combinando dois mundos nem sempre de fácil conciliação- Um automóvel muito agradável e convincente de utilizar no dia-a-dia, em qualquer circunstância, como naqueles momentos em que mais apetece ao condutor dar largas às suas aptidões ao volante. Junte-se a isto a possibilidade que o sistema fiscal português confere de as empresas poderem deduzir o IVA, tanto da sua aquisição como das despesas de manutenção e reparação associadas, e, não é demais referi-lo, um look exterior e uma capacidade dinâmica e prestacional que nada têm que ver com os dos seus putativos concorrentes.

Um pouco menos acutilante do que o do Golf GTI, por via do aumento do peso, e diferente repartição do mesmo, o comportamento do Golf GTE não deixa de ser um dos seus melhores argumentos

Um pouco menos acutilante do que o do Golf GTI, por via do aumento do peso, e diferente repartição do mesmo, o comportamento do Golf GTE não deixa de ser um dos seus melhores argumentos

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbag para os joelhos do condutor
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Sistema de alerta de fadiga do condutor
Sistema de travagem anti-colisões múltiplas
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos dianteiros desportivos
Bancos dianteiros com regulação em altura+apoio lombar
Gavetas sob os bancos dianteiros
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD/mp3+leitor de cartões SD+ecrã táctil de 9,2″+8 altifalantes+entradas USB/Aux
Car-Net Guide&Inform+Security&Service Plus (3 anos)
Comandos por voz
Mãos-livres Bluetooth
Sistema de navegação
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Cruise-control adaptativo+limitador de velocidade+reconhecimento peões
Faróis dianteiros por LED escurecidos com “piscas” dinâmicos
Faróis de nevoeiro
Sensores de estacionamento dianteiros+traseiros
Pacote Light and Vision (inclui: retrovisor interior electrocromático, funções Leaving Home e Coming Home, sensor de luz e sensor de chuva)
Alarme
Tomada de 12 Volt na bagageira
Jantes de liga leve de 18″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de pneus

Pintura especial (€151)
Active Info Display (€461)
Sistema Dynamic Light Assist (€678)
Faróis dianteiros por LED com luzes dinâmicas (€344)

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Sobre o autor
zyrgon