VW Nº1 do mundo no primeiro semestre de 2016
O Grupo VW subiu ao lugar de maior construtor automóvel do mundo no final dos primeiros seis meses de 2016, por troca com a Toyota. Apesar do escândalo das emissões, que afectou a sua performance em diversos mercados, com especial incidência nos EUA, o fabricante germânico vendeu no primeiro semestre deste ano 5,12 milhões de veículos, incluindo pesados, o que corresponde a um aumento de 1,5% relativamente ao mesmo período de 2015.
Se bem que as vendas da VW, enquanto marca, foram prejudicadas pelo problema das “falsas” emissões, o recuo registado pela casa de Wolfsburg foi mais compensado pelo aumento das vendas das marcas de luxo do grupo, em especial a Audi e a Porsche, e pelo crescimento da Skoda. Perante isto, o Grupo VW anunciou esperar que as suas vendas no final do ano fiquem ligeiramente acima das 9,93 milhões de unidades registadas em 2015, com a procura na Europa e na China a compensar o retrocesso previsto na Rússia e nos EUA.
Já a Toyota, maior construtor do mundo durante quatro anos consecutivos, até 2015, está a sofrer em 2016 as consequências de várias paragens da sua produção, como as resultantes do terramoto que assolou o Japão em Abril. As vendas do grupo japonês, entre Janeiro e Junho, e já incluindo as marcas Lexus e Daihatsu, caíram 0,6% face a 2015, passando de 5,02 milhões para 4,99 milhões de veículos – também aqui incluindo os pesados. Nos EUA, a baixa do preço do petróleo, logo, dos combustíveis, e o aumento da procura por pick-ups e SUV, prejudicou a performance comercial do Prius, cujas vendas baixaram 25% no primeiro semestre do ano, não obstante o modelo até ter conhecido recentemente uma nova geração, mais actual e consumos mais baixos.
O terceiro lugar do “pódio” dos maiores construtores de automóveis do planeta continua a ser ocupado pela General Motors, o maior dos três “gigantes” de Detroit. No primeiro semestre de 2016, a GM vendeu 4,76 milhões de veículos, menos 1,2% do que nos primeiros seis meses do ano transacto.